segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Fanfic Familia Robsten Capitulo 31


Autora:Iara Maria
Classificação :+16
Personagens:Robert Pattinson ,kristen Stewart e outros
Avisos:Lemons ,não é universo alternativo é Robsten mesmo



Comecei a me aproximar olhando diretamente para meus filhos. Parei a frente deles e Rick se afastou deixando-me sentar entre eles. Ficamos abraçados por um tempo indeterminado, apenas ali, abraçados entre lágrimas e um terrível sofrimento pela incerteza do retorno daquele que tanto amávamos. Quando dei por mim estávamos sozinhos na sala e então quebrando aquele silencio de palavras Sara falou sem olhar em meus olhos, ainda abraçada a mim.

- Mãe...Mãe desculpe, me perdoe... – suas palavras esbanjavam desespero. Cobri seu rosto com minhas mãos fazendo-a me encarar.

- Pare com isso Sara! – sorri com dificuldade, eles precisavam de minha força nesse momento. – O que aconteceu com o seu pai não pode ter sido sua culpa.

- Foi eu que o coloquei novamente em sua vida.

- Eu o coloquei na minha vida amor. – voltei a aconchegá-la em meus braços. – Filha ele faz parte da minha história da minha vida com o Rob e antes dele. O que mais preciso nesse momento é que não se culpe tanto minha filha, precisamos estar unidos para ultrapassar esse momento.

- Desculpe mãe... mas acho que...nunca irei...nunca irei me perdoar. – ela chorou e eu também.

- Olhe para mim Sara! – ordenei ainda muito emocionada – Nunca mais quero que fale isso, você esta me ouvindo? Esta me ouvindo Sara? – insiste.

- Estou.

- Preciso de você minha filha, de você e do Rick, - o abracei novamente. Ficamos ali por intermináveis momentos.

- Ninguém fala para o papai que eu chorei, ele não vai suportar isso. – Rick falou fazendo-nos sorri de verdade.

- Com certeza isso ele não vai suportar. – entrei na brincadeira depositando um beijo no rosto do meu príncipe.

Então a calma de certa forma chegou e Sara novamente ergueu seu rosto me encarando.

- O papai pediu para lhe da um recado. – automaticamente apertei a mão mais forte do Rick fazendo meu coração apertar. Eu queria esta ao seu lado quando ele estivesse naquele momento.

- Pode falar.

- Papai falou que o amor dele por você é como ondas ao mar, sempre volta e nas tormentas ele se torna ainda mais forte. – eu a olhei por um tempo antes de lagrimas escorrerem pelo meu rosto.

- Cafajeste! – esbravejei sorrindo enquanto eles me olharam intrigados. – Quanto o pai de vocês levantar daquela cama eu mesmo vou matá-lo. – brinquei os abraçando. Eu sabia de uma forma ou de outra que ele iria voltar.

- Ele vai voltar mãe! – Rick afirmou sob meu atento olhar.

- Eu sei que vai filho.

A cirurgia havia demorado horas, mas ninguém saiu de lá antes do medico que o operara nos falar que tudo tinha corrido bem e que ele mesmo respirando por aparelhos estava reagindo bem as medicações. E foi assim durante o mês que se seguiu. Todos os dias eu Sara e Rick íamos visitá-lo, assim como Clarie. A noite era a pior parte quando entrava em nosso quarto e não o via ou mesmo sabia que ele não estaria ao meu lado para me aconchegar em seus braços. A cada dia que passava a tristeza me inundava e a esperança também. Desde aquele fatídico dia não havia um em que eu não chorasse. O medo dele não acordar mais se apossava de mim sempre quando o via naquela cama de hospital. Nossos bebês não mexiam desde o acidente, era uma coisa tão estranha, eles tinham uma ligação tão forte com o pai que me deixava preocupada. Entrei no sexto mês com mais restrições, pois eles poderiam nascer a qualquer momento, mesmo assim eu ia vê-lo todos os dias.

- Kris! – ouvi a voz de Clarie as minhas costas.

- Ola Clarie! – a cumprimentei com uma forte abraço, mesmo as duas indo todos os dias vê-lo quase não nos encontrávamos.

- Acabei de ver o Rob. – ela me comunicou com os olhos vermelhos de tanto chorar. – Será que podemos conversar em um lugar mais reservado? – ela me perguntou e olhei para o caminho que me levaria ate ele, mas respondi:

- Claro!

Seguimos em silencio até a pequena capela ecumênica dentro do hospital. A tanto tempo que não entrava numa igreja que me fez lembrar o pedido do Rob naquele ultimo dia em que nos falamos. Olhei para o anel em meu dedo, ninguém o havia percebido, eu mesma já tinha esquecido.

- Clarie ele me pediu em casamento. – falei assim que sentamos. Nos olhamos e ela começou a chorar.

- Parabéns! – mas ela ao parecia esta feliz com essa noticia. – Como você esta, como as crianças estão? – acariciei minha barriga sentindo a primeira lagrima.

- Bem obrigada! Apensar deles não mexerem mais desde o acidente com o Rob. Queria muito senti-los já que o pai deles não esta por perto.

- É sobre isso mesmo que quero lhe falar. – ela recomeçou a chorar e desviou os olhos dos meus olhando para a cruz a nossa frente. – Posso esta correndo um risco muito grande, talvez nunca mais você queria olhar em meus olhos, me achar uma mãe sem escrúpulos...mas...vou correr esse risco. – ela finalmente me encarou com os olhos banhados em lagrimas.

Meu coração falhou. Eu sabia o que ela estava prestes a falar. E eu não queria ouvir, não depois de quase ter matado o Thomas enforcado quando o mesmo sugerio uma coisas dessas. Mas com Clarie era diferente, eu sabia que ela estava aos pedaços diante de toda essa situação e para ela me propor isso ela estava morrendo junto com ele. Seu único filho.

- Eu estou morrendo Kris! Cada vez que entro nesse lugar para ver meu filho mort...

- Clarie... – minhas lagrimas eram intensas.

- Desculpe! – não era apenas um choro sofrido era desespero. – A ultima coisa que queria era fazê-la sofrer. É uma grande mulher, fez o meu filho, meu único filho muito feliz...Ele a amou desde o primeiro momento.

- Eu também.

- Eu sei! Acredito que vocês sempre foram um caso raro.

- Já me falaram isso. – sorri em meio aquele momento doloroso.

- Lamas gêmeas. – ela sorrio entre lagrimas. – Quando ele me falou aquela noite por telefone que havia encontrado a sua metade eu gargalhei. “Filho você acabou de conhecê-la e até onde estou sabendo é uma criança ainda Rob” “- Mãe vou transformá-la em mulher! Minha mulher”.

- Terrível! – sorrimos juntas. – Ele não desistiu!

- Ele jamais desistiu de você. – ela afirmou olhando-me nos olhos.

- E você quer que eu desista dele? – eu juro que não queria magoa-la.

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