Classificação :+16
Personagens:Robert Pattinson ,kristen Stewart e outros
Avisos:Lemons ,não é universo alternativo é Robsten mesmo
Pov Sara
Esta na produtora como futura contratada era algo insano. Meu pai e minha tia construíram tudo com facilidade, mas para ser reconhecida pelo valor real do talento dos contratados e não pelo nome dos construtores eles sofreram muito. Jamais esquecerei das noites em claro do meu pai e das brigas constantes da minha mãe por ele chegar tarde em casa, brigas essas que duravam pouco, eles logo estavam grudados reatando da forma mais “caliente”. Aqueles dois era história mesmo. Naquela manhã enquanto víamos para a produtora o papai se mostrou preocupado com o estado de nervos que ela estava naquela noite. Assim que chegamos eles praticamente saiu voando para sua sala se trancando lá enquanto a Claudia não parava de levar uma montanha de papeis e pastas para lá. Decidi acompanhar os meninos no estúdio. Três horas depois minha tia chega aos gritos avisando-me que a gravadora havia chegado e me carregou literalmente para a sala de reuniões. Assim que chegamos encontrei o olhar carinhoso do meu pai sentado na ponta da mesa, mas logo eu vi sendo substituído pelo olhar profissional de Robert Pattinson. Julie me ofereceu um lugar ao seu lado, ela seria minha agente. A reunião correu com total profissionalismo logo assinamos os papeis que me concederia a realização do meu sonho em me torna uma cantora reconhecida.
- Parabéns Sara! – minha tia me cumprimentou saindo da sala.
- Tenho certeza que fará um grande sucesso Sara. – Julie falou abraçando-me com carinho. – Agora irei pegar no seu pé dia e noite. – sorrimos juntas. Antes dela sair acompanhando Lizzy.
Quando afinal só estava eu e meu pai ele abriu os braços e sentei em seu colo emocionada.
- Oh pai. Isso é tão importante pra mim.
- Eu sei princesa e você merece.
- Eu não mereço. – olhei em seus olhos e a lembrança de te-los magoado se apossou de mim. – Eu fiz você e a mamãe sofrerem.
- A vida não é feita só de rosas princesa. – ele acariciou meu rosto e as lagrimas eram abundantes.
- Jamais me perdoaria se algo mais grave viesse a acontecer com vocês pai.
- Mas nada aconteceu de grave. Agora para de chorar, esta parecendo sua me. – ele fez aquela cara de espantado. Sorri batendo de leve em seu ombro. – Você não esta grávida não, esta? – arregalou os olhos em tom de brincadeira.
- Claro que não pai! – afirmei sorrindo. – Jamais aconteceu nada comigo e com o... e com o...
- MJ! – ele completou afastando meu cabelo dos meus olhos.
- Isso! – meu coração apertou lembrando ele. Estava com muitas saudades.
- Eu o chamei aqui hoje! – certo aquilo me pegou desprevenida e pulei do seu colo em choque.
- O.. que..
- Calma. Eu só quero conversar com ele e ver ate onde estou errado. – sorriu e eu ainda não tinha nenhuma reação tamanho o choque.
- Como assim? – mas antes que ele me respondesse a Carla entrou após uma pequena batida na porta.
- Desculpe Robert, mas ele já chegou! – ela avisou e o meu pai levantou se aproximando de mim.
- Pode leva-loa para minha sala já estou indo. – ela comunicou esperando ela sair.
- Pai...
- Eu só vou conversar com ele, ok. Depois ele é todo seu. – piscou pra mim antes de depositar um beijo em meu rosto e sair.
Sem muita coisa para pensar ou fazer fui para a sala da minha tia a encontrando debruçada sobre um montanha de papeis. Passamos algum tempo conversando ate Carla vim me chamar. E como não era pura surpresa meu coração só faltou saltar pela boca assim que o vi ali parado a minha frente na sala do meu pai que a essa altura apenas me olhava com um sorriso no rosto e as mãos nos bolsos da calça. Meu amor bem ali, na minha frente. Parecia uma verdadeira eternidade que não nos víamos, ele parecia mais magro mas continuava aquele baixinho lindo de morrer que fazia meu coração disparar. Corri para seus braços o apertando com saudade. Então nossos olhos se encontraram e depois nossos lábios se reconheceram, fomos despertos daquele momento por um pigarro. Somente assim lembrei onde estávamos e com vergonha me aconcheguei em seus braços.
- Acho que ainda estou por aqui. – ele falou e foi a vez dele receber um abraço carinhoso.
- Desculpe pai! – pedi o encarando.
- Tudo bem, eu sei bem o que é isso. – sorrimos. – Só peço que vão com calma, você agora tem uma grande responsabilidade em mãos e não é a hora de colocá-la em segundo plano. – ele me falou serio.
- Eu sei pai.
- Pode deixar que a moçinha em questão vai se comportar. – MJ falou atraindo minha atenção.
- Quer dizer que ela é a culpada da relação? – meu pai perguntou cruzando os braços e sorrindo.
- Sempre! – MJ afirmou sorrindo e recebendo um abraço carinhoso.
- Bem agora que já resolvi meu ultimo compromisso do dia estou voltando para casa antes que sua mãe pire de vez. – ele pegou o óculos e vez menção de sair quando de repente ouvimos gritos do lado de fora. – Fiquem aqui que vou dá uma olha... – mas antes que ele terminasse a porta de sua sala foi aberta com violência e nos deparamos com um Michel apontando uma arma para o filho. Automaticamente MJ me colocou em suas costas.
- Ei pai...
- Você me traiu, mentiu pra mim. Eu falei para você não voltar pra ela? – ele gritou.
- Mas...
- Eu. Mandei. MJ! – ele esbravejou e eu senti o meu namorado em pânico.
- Ok, vamos para casa, nos dois. Eu prometo para você que tudo vai voltar a ser como era antes. – ele mentiu.
- Nunca mais será como antes. Você destruiu nossa relação quando infligiu as regras do jogo filho. – jogo? Do que estavam falando. – Se apaixonar pela patricinha não estava em questão, era apenas para destruir a família, não se juntar a ela. – ok, entendi.
Automaticamente me afastei dele. Olhei para meu pai que parecia me pedir perdão. Eu era a idiota da questão, meu pai sempre esteve certo. Então me afastei com dificuldade pois minhas pernas pareciam pesar algumas toneladas, mas antes de chegar aos braços do meu pai um grito me estagnou.
- Paradinha ai! – Michel apontou a arma em minha direção.
- Larga isso cara! – meu pai entrou em ação.
- Pai larga isso.
- Calado seu traidor e você também seu ladrão de mulher.
- Cara isso é entre nos dói, deixa-os irem.
- Não! – gritou Michel mais uma vez. – Ela era para ser minha filha! – ele falou olhando e apontando em minha direção.
- Eu jamais seria sua filha cara. – pronto o desespero se apossou de mim, mas a raiva por ter sido enganada se sobressaiu. – Minha mãe sempre amou o meu PAI. Você esta entendendo?...
- Filh...
- Pai espera. – pedi alterada. – Minha mãe o ama, coloque isso na sua cabeça e esqueça ela de vez, seu..
- Sara. – MJ me chamou atraindo minha atenção.
- E você cala a boca! – gritei possuída pelo ódio, eu o amava e ele só estava me usando. – Esse tempo todo me enganando, como você pode, eu o amava. – as lagrimas já inundavam meus olhos.
- Sara tudo mudou, eu falei a verdade para seu pai, eu a amo!
- Esqueça que eu existo, esqueça que minha família existe.
- Eu não posso..
- - Eu vou acabar com esses sofrimento meu filho. – Michel falou atraindo nossa atenção. – Seu pai me roubou a única mulher que amei de verdade nessa vida e agora você vem e rouba o amor do meu filho. Você. Vai. Pagar muito caro por isso.
Foi em questão de segundos que tudo aconteceu. Meu pai se jogando em minha frente dois disparos sangue e gritos. Olhei para minhas mãos e o vermelho já estava impregnado. Eu queria realmente que aquelas balas tivesse perfurado meu coração e eu não fizesse mais parte desse mundo mas não sentia nada alem da dor da traição. Então se não era meu aquele sangue so poderia ser do meu...
- Pai! – gritei vendo-o no chão. Sai do meu estado de anestesia e debruçando-me sobre ele o desespero se apossou de mim. – Pai fale comigo. – implorava vendo ensangüentado. Coloquei sua cabeça sobre minhas pernas procurando seus olhos. – Pai por favor fale comigo. – implorava. – Pai olhe pra mim, sou eu Sara fale comigo. Oh Deus, me desculpe pai! Perdoe-me. – as lagrimas e as dores eram tão intensas que mal me faziam respirar.
- Shi...Você..não..tem culpa, meu amor!
- Pai por favor. – seus olhos estavam quase fechando novamente. – Eu amo você pai!
- Também te amo filha, princesa. E..faria tudo novamente por você.
- Oh Deus, mamãe nunca vai me perdoar por isso. – lembrei.
- Sua mãe... Fale para ela que meu amor por ela é como uma onda ao mar, sempre nas tempestades ele sempre voltam ainda mais forte. – então ele recomeçou a fechar os olhos e o desespero se apossou de mim.
- Abra os olhos pai, olhe pra mim...
Mas quando retiraram ele dos meus braços eu não mais sentia nada alem de uma dor e então quando senti braços a minha volta me permitir então fechar meus olhos que pesavam consideravelmente.
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