quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Fanfic familia Robsten Epílogo parte 4 e 5 (Final)


Autora:Iara Maria
Classificação :+16
Personagens:Robert Pattinson ,kristen Stewart e outros
Avisos:Lemons ,não é universo alternativo é Robsten mesmo

Epíogo 4


http://www.youtube.com/watch?v=DthP_5ON0AA&feature=related

Assim que retornamos da consulta a única vontade que eu tinha era de trabalhar e procurar esquecer que ainda persistia aquele aperto em meu coração. Fui ao escritório e me jóquei de cara em alguns trabalhos que Lizzy havia me enviado no dia anterior. Ouvi uma batida na porta e após consentir Jonh entrava.

- Pai a premiação começou.

- Eu não vou assistir.

- Tem certeza? Elas estão sendo o centro das atenções, Sara é a favorita.

- Eu aposto que sim, mas não irei mesmo. Elas já chegaram?

- Sim.

- Ok filho, mas vou ficar por aqui mesmo, tenho alguns trabalhos para colocar em ordem, hoje não fiz nada com essa movimentação toda em casa.

- Você é que sabe.

- Vai lá ver nossas gatas. – sorri forçado vendo-o fechar a porta.

Assim que ele saiu procurei pensar que tudo era fruto da minha imaginação, elas haviam chegado bem e com certeza Sara traria esse prêmio para casa. Somente com isso em mente eu agilizei todos os trabalhos pendentes que estavam sob minha responsabilidade. Tanto que acabei por montar um álbum completo de um mesmo cantor e fiquei satisfeito com o trabalho, mas logo o sono me dominou e decidir dar um tempo para o descanso. Após fechar tudo me dirigir ao meu quarto, mas logo avistei Jonh ainda na sala.

- E então chorou muito? – brinquei com ele.

- Ta me estranhando garanhão?! – perguntou provocando gargalhadas.

- E então, ela ganhou?

- Você tinha alguma duvida pai?! Ela ofereceu a você. Com certeza Ali esta as lagrimas na casa dela.

- E você não? – insisti na provocação.

- Velho...- bati em seu ombro gargalhando – Eu gravei, não quer assistir comigo?

- Sempre essa mania de arquivar tudo, hem. Mas não filho, eu estou um pouco cansado vou descansar para quando elas voltarem eu esta preparado para uma possível festinha em família.

- Então vai lá. Boa noite pai.

- Boa noite Jonh, e vê se não fica muito tempo ai na frente dessa TV.

- Só estou esperando o noticiário depois vou dormir também. – ela falou enquanto eu já subia para o quarto.

Assim que entrei olhei para a cama e decidir como sempre era, dormir no sofa da varanda. Olhei ao redor e a cidade parecia silenciosa acabei adormecendo logo e sonhando com ela. Linda como sempre vindo em minha direção sorrindo eu não queria nunca mais despertar queria que ela chegasse logo aos meus braços, mas era como se a distancia fosse enorme e ela nunca se aproximava de verdade, mas eu a via deslumbrante e eu não queria que aquele sonho acabasse, porem senti pequenas e suaves mãos em meu rosto, mãos que tremiam.

- Pai... – Alissa me despertou encontrando seus olhos repletos de lagrimas.

- Filha...O que aconteceu? – perguntei angustiado trazendo-a para um abraço desesperado enquanto ela soluçava. – Ali...

- Elas... – ela voltou-se para meus olhos. – A mamãe e a Sara pai...

- Elas? – eu já sabia da resposta.

- Elas..Oh Deus... Eu não consigo. – e então ela saiu aos prantos do meu quarto.

Fiquei apenas ali sentado olhando para nossa cama. Eu sabia que ela não iria mais voltar. Eu sempre soube desde aquela manhã. E foi inevitável que lagrimas também não inundassem meus olhos. Elas partiram. O grande amor da minha vida e minha filha, nossa filha. As lagrimas vieram e levei minhas mãos ao rosto em um ato de desespero.

- Como eu posso viver sem você agora Kris?

Eu não sei exatamente por quanto tempo fiquei naquele quarto, naquela posição, mas logo que ouvi algum choro vindo da parte debaixo cai na real e pensei que existiam mais pessoas que no momento precisavam do meu apoio, eu era a família deles no momento. Então me obriguei a respirar e descer, mas talvez não estivesse preparado para aquilo. Assim que Bryan me viu descendo as escadas correu para meus braços.

- Vovó... – tão pequeno e já sem a mãe. Ajoelhei-me o apertando entre meus braços.

- Eu estou aqui Bryan. –era a única certeza que eu tinha. – Estou aqui meu neto. E sempre estaremos, somos sua família.

- Isso mesmo Bryan. – afirmou Ali ainda com o rosto banhado em lagrimas.

Alissa abraçou o sobrinho enquanto eu lancei um olhar por todo aquele ambiente. Todos que há algumas horas estavam alegres agora choravam copiosamente espalhados pela sala. Era como se o tempo houvesse parado para mim. Jonh ainda sentado no sofá em frente a TV, Josh no balcão da cozinha, Phil encostado na parede entre a cozinha e a sala olhando para a aliança em seu dedo e Marlon falando olhando para Ali ainda abraçada ao sobrinho, mas foi Richard que encontrei olhando diretamente para mim e seus olhos trasbordavam uma angustia e dor agonizantes.

- Não prometa uma coisa que você não pode cumprir. Um dia você também vai deixá-lo assim como ela. – ele falou atraindo a atenção de todos no ambiente.

- Richard! – Alissa se alterou colocando as mãos sobre os ouvidos de Bryam com o intuito de impedi-lo de ouvir. – Ele é só uma criança.

- Eu... – ele vacilou ainda me encarando. – Ela me deixou. – ele falou com aspereza ainda sob atentos olhares.

- Ela deixou a todos nos filho. – falei ao relembrar o assunto pendente ao qual ele deixou com a mãe.

- Você não entende, ninguém vai entender.

- Ela era a nossa mãe também. – Jonh falou voltando-se para mim. Então ele se aproximou e abraçou-me com força. – Eu sinto muito pai. – ali sentindo a dor dele me recusei a ser fraco por alguns instantes e suportar tudo por eles.

- Sabemos que deve esta sendo pior para você velho. – Josh continuou onde estava. – Eu também sinto pai.

- Oh pai. – Ali se jogou em meus braços aos prantos. – Eu...Sara estava tão feliz, eu podia ver pelas entrevistas. E a mamãe estava tão linda. – eu a apertei contra meu peito.

- Eu sei princesa. Oh Deus...Obrigada pelas palavras mas eu sei que todos estamos sofrendo nesse momento, elas eram nossa família, a mãe de vocês será aterna para mim e Sara não é diferente. Mas elas estão aqui de alguma forma... – busquei o rosto de Ali e com lagrimas nos olhos eu me esforcei a sorrir para ela. – Kris esta em cada um de vocês. Sara esta em Bryan e no amor que Phil sente por ela.

- Eu sempre a amarei. – ele falou emocionado ao lado do filho.

- Nunca duvidei disso. – concordei voltando-me para Rock. – Kris estará comigo por meio de vocês e do meu amor assim como sei que ela estará com vocês por meio de mim.

- Isso tudo é uma droga! – Richard esbravejou – Você também se vai pai... Você não vai aquentar viver sem ela por muito tempo. – ele nos conhecia eu sempre soube, mas ouvi-lo me matou por dentro. Ele estava sofrendo por razoes alem. Mas mesmo sob atentos e abismados olhares ele saiu sem mais dizer batendo a porta com força.

- Acho melhor você ir conversar com ele pai...Ele esta transtornado desde a hora que chegou aqui. – Ali me avisou afastando-me. E eu fiz o que ela me pedia.

Encontrei Richard na varanda da nossa casa. Ele me ouviu se aproximar, mas não se voltou para mim.

- Eu não vou deixar você filho. – falei após alguns minutos de total silencio.

- Voce vai pai. – ele me encarou. – E eu preferi ir antes a perder vocês dois.

- Filho, o normal para os pais é primeiro eles irem depois os filhos, eu não penso diferente. Sara também foi. Eu queria esta no lugar dela se fosse possível, mas não fui. Acredite eu preferia esta com sua mãe onde quer que ela esteja agora e não sentir a dor que estou sentindo com a partida de Sara e isso não seria diferente com você ou com qualquer dos outros. Por outro lado fico feliz por saber que ainda posso desfrutar de algum tempo com vocês. – sorri para ele mas não recebi outro em troca.

- Desculpe. – ele pediu com olhos marejados. – Mas eu queria ter ido pai.

- E o cinema perder um grande talento desses? - brinquei procurando desesperado algo que o trouxesse para mim novamente.

- Não maior que a mamãe.

- Você tem razão. – assumi relembrando do sorriso dela. – Sua mãe era um grande talento mesmo e a prova disso é você... Nos sempre brincávamos que nenhum projeto foi maior do que vocês cinco. E nos trabalhamos muito bem, não acha? – dessa vez ele sorrio de lado.

- Muito bem garanhão.

- Obrigada. – agradeci retribuindo o sorriso. – Kris jamais se imaginou sendo mãe, e segundo ela isso aconteceu ate o momento que me conheceu, mesmo assim lembro-me perfeitamente dela me perguntando se eu iria ajudá-la com isso, pois ela não se achava preparada para tal, mas queria ter um filho por mim, por nosso amor.

- Geralmente era você que fazia tudo por ela.

- Não, ela sempre fez por mim. Desde o início. Era ela que ia me encontrar nas filmagens onde quer que fosse. – sorri relembrando.

- Voce vai suportar por quando tempo pai?

- Eu não sei filho. – falei sincero. – Talvez tempo suficiente para você se adaptar a vida sem mim e sem ela. – nos olhamos.

- Acho que isso nunca vai acontecer.

- Vai sim filho. E você sabe disso. – o silencio se fez presente por mais um tempo.

- Eu sinto muito pai. – e então nos abraçamos sob lagrimas silenciosas.

- Eu também filho. Mas quando eu encontrar com ela ela vai ouvir poucas e boas. – sorrimos antes de voltarmos para dentro e dar o apoio necessário para o resto da família.

http://www.youtube.com/watch?v=j6GiEAd4KRo&feature=related

Epílogo 5


Narrador

Todos naquele ambiente estavam emocionados ao final do depoimento do ator. Os filhos apenas o observava enquanto a jovem repórter enxugava as lagrimas que insistiam em descer por seu rosto.

- Ok Rob, acabamos por aqui. – Jane comunicou sob o total silencio de todos os presentes. .

- Espere um pouco. – pediu Jonh sob atentos olhares. – Pai posso fazer algumas perguntas para você antes de darmos essa entrevista como encerrada?

- Claro. – Rob sorriu para o filho olhando para os outros a sua frente.

- Posso gravar? – Jane perguntou curiosa.

- Por favor. – Jonh sorriu para ela pegando em sua mão com carinho, ato que não passou despercebido pelo pai. – Pai.

- Pode começar. – ele falou olhando para o filho.

A câmera ligada e o silencio no ambiente fez todos olharem para o jovem entrevistador que sentia seu coração aos pulos por entrevistar o pai, coisa que não era a primeira vez, mas algo no fundo lhe falava que seria a ultima.

- Como se sentiu ao perder a ma...quero dizer, ao perde-la?

- Eu... Não falo que a perdi, não mais. Estamos apenas nos dando um tempo. – ele sorrio de lado sendo seguido pelos filhos que o assistiam. – Não acredito muito nessas coisas de vida após a morte e tal.. Mas de alguma forma eu sei que ainda vamos nos reencontrar. E talvez seja muito em breve. – ele encarou seus filhos e percebeu Alissa encolher mais ao peito do irmão mais velho.

- Você acha que seus filhos já estão acostumados com a partida dela?

- Com o tempo percebi que isso é impossível. – afirmou olhando agora para Richard que se emocionou. – Jamais poderemos nos acostumar com a partida de alguém que muito amamos. Foi assim com ela e será assim comigo. De qualquer forma respondendo a sua pergunta...Quando a vi naquela caixa sendo enterrada eu imaginei que a dor de saber que ela estava indo sem mim era insuportável, e por um momento desejei me jogar ali dentro com ela, ir embora também. – ele assumiu pela primeira vez diante dos filhos. – Meu mundo parecia não mais existir, me senti como uma parte desintegrante desse lugar, da vida. Daí pensei em meus filho, em vocês e decidi que eu precisava me sentir novamente alguém por vocês.

Jonh procurou assumir a postura de repórter e deixar de lado a dor no peito que estava sentindo ao ouvir o pai falando daquela forma.

- Foi por isso que decidiu por fazer aquele filme?

- Não totalmente. Era uma historia muito interessante. Trabalhar com grandes nomes era um desejo imenso que senti e foi uma forma de esquecer um pouco a dor.

- Você conseguiu alcançar os objetivos propostos?

- Não completamente. – ele sorriu amargo, mas não infeliz. – A dor ainda persiste até hoje. Isso nunca vai passar.

- Ainda é estranho entrar na casa onde vocês moraram por tantos anos juntos?

- Não totalmente. Ainda hoje após cinco anos ainda durmo no sofá da varando que foi transferido para dentro do quarto. – ele sorrio sendo seguido pelos filhos espectadores. – A cama continua intacta desde o dia que dormimos juntos pela ultima vez. O resto da casa é normal para mim. Foi aqui que vocês nasceram, cresceram e viveram boa parte de suas vidas. Quero morrer aqui ao lado de vocês. Podemos dizer que esse é o meu único desejo, ultimo. – Alissa não se contendo começou a soluçar.

Richard a abraçou mais forte enquanto Jonh sussurrava.

- Ali é melhor você entrar.

- Não. Quero ficar, posso? – ela apesar das lagrimas insistentes sorrio para o pai.

- É você quem sabe. – Jonh falou preocupado com o estado da irmã.

- Quer ficar comigo? – Robert a chamou vendo-a se acomodar no banco ao seu lado e sendo abraçada pelo pai.

- Vou aparecer no vídeo? – ela sorriu sendo beijada no rosto pelo pai.

- Seu um minuto de atriz. – ele sorriu sendo retribuído pelo dela que ainda muito lembrava o da mulher.

- Legal. – ela sorriu voltando-se para Richard que os olhava emocionado.

- Tão diferentes, mas tão parecidas. – Rob falou ainda a olhando depois se voltou para o seu entrevistador.

- Por que você nunca assistiu o ultimo vídeo delas, feito na festa da premiação? – Jonh perguntou e Rob sabia que isso era algo que muito o machucava.

- Acredito que por não esta preparado, mas quero assistir hoje. – afirmou convicto sendo abservado por olhos atentos dos filhos ali sentados.

- Quer assistir após cinco anos? – Jonh repetiu sem acreditar deixando seu lado de filho sobressair ao profissional.

- Quero. Ainda é muito difícil rever vídeos, filmes e fotos delas. Parece que elas estão do outro lado da porta e chegaram a qualquer hora e de certa forma isso ainda era muito difícil.

- O que o faz lembrar dela todos os dias?

- Tudo. – ele respondeu sem demora.

- O que significa esses cinco anos após o acidente que as levou?

- Significa tristezas, alegrias... – ele suspirou ainda abraçado a Alissa que acariciava sua barriga. – Naquela mesma semana eu soube que seria avo pela segunda vez. – ele sorrio encarando Richard. – Saber que Richard seria pai foi emocionante e maravilhosos demais para mim naquele momento. E saber que ele queria falar com a Kris sobre isso naquele dia e não teve oportunidade foi massacrante. - uma grossa lagrima desceu sobre a face do filho espectador. – Eu amava meu filho e ela também. Amávamos a todos. Foram nossos grandes presentes partilhados. Richard me emocionou muito naquele dia ao assumir seus medos, com a perda da mãe, com a noticia da gravidez, com o reencontro com a ex-namorada...Bem...depois de tudo isso nesse tempo, assistir ao crescimento profissional dele e pessoal foi gratificante. Ver Josh sair de casa. – o jovem que também assistia emocionado sorriu vendo o pai falar dele com tanta ternura. – E seguir uma carreira de roteirista foi maravilhoso, imaginei Kris vendo isso e o que ela sentiria. Depois ele finalmente casando e construindo sua família. Depois Jonh com a sua carreira estruturada entrevistando e criando em cima de grandes nomes. – ele sorriu para o filho a sua frente. – Só falta assumir as paixões escondidas.

- Velho! – Jonh falou olhando de lado para o pai que gargalhou sendo acompanhado dos outros três filhos. E da jovem que os acompanhavam, Jane sorriu para Jonh que retribuiu.

- Alissa realizando um sonho da Kris ao nos dar netos em dobro. – ele acariciou a barriga da filha que ainda estava abraçada a ele emocionada.

- O ultimo pedido dela para mim. – Ali sorriu. – Era o mínimo que eu poderia fazer por ela. – ela se emocionou.

- O ultimo. – Robert falou voltando-se para a câmera. – Acho que podemos finalizar agora?

- Sim pai.

- Ótimo quero que prepare a sala para assistirmos ao vídeo. – Robert pediu ao filho que sorrindo seguiu para fazer o que o pai pediu.

Jane desligou todos os equipamentos enquanto os filhos rodeavam Robert entre gargalhadas e lagrimas, depois voltaram sua atenção para os netos que chegavam acompanhados por Bruna esposa de Richard e Phil de Sara e o marido de Alissa, Marlon. Todos se acomodaram na sala para o vídeo. Alissa ainda estava grudada no pai que acariciava sua barriga com carinho. O vídeo começou sob atentos olhares, somente Robert ainda não tinha visto ele que foi arquivado pelo filho na noite da premiação.

- Esta tudo bem pai? – Alissa perguntou preocupada.



- Sim. – ele afirmou vendo a mulher surgir na tela pela ultima vez.



- Ela estava maravilhosa! – ele falou ainda imerso na tela.



Pov Rob



Ver Kris dentro daquele vestido com aquele sorriso encantador me fez retroceder a quase cinqüenta anos atrás quando a vi pela primeira vez tão simples dentro daquele apartamento de Katy. Um filme novamente passava em minha mente, toda nossa vida passando em minha memória ali diante das suas ultimas imagens que nunca tive coragem de ver. Ao lado dos meus filhos, netos e aqueles que agora eram parte de nos já que eram parte dos nossos filhos. Aprende a amar Bruna, Phil e Marlon muito mais que qualquer outra coisa. Sabia que Richard amava sua esposa, assim como Marlon a minha pequena Ali e Phil amou Sara como jamais ela foi por outro homem, mas também sabia que amor entre um homem e uma mulher assim como eu e Kristen jamais poderia haver. Éramos únicos, eu tinha convicção disso. Ali diante de todos ao meu redor eu sentia que estava na hora de ir também. Cinco anos é tempo demais para ficar sem ela.



- Pai. – Ali me chamou atraindo minha atenção.



- Eu já te falei o nome dos meus bebes?



- Não. – falei já sentindo meu coração um pouco fraco. O remédio não estava fazendo muito efeito.



- A Bruna me deu algumas idéias lá do Brasil. Ai eu e o Marlon achamos umas legais.



- Brasil? – sorrimos juntos perdidos naquele momento.



- Sim. O menino será Marcos Eduard. – eu a olhei abismado esperando ansioso pelo resto. – Amenina será Mary Isabella. – ponto para a pequena travessa que sorria com gosto para mim.



- Você quer acabar com o coração do seu pai? – sussurrei para ela que gargalhou atraindo a atenção da família. Mas todos se voltaram para o vídeo novamente.



- Então você gostou pai? – ela perguntou baixinho ao meu ouvido.



- Obrigada amor. Irei dar a novidade pessoalmente a sua mãe. – falei vendo-a perder o sorriso.



- Pai... – a fiz calar com o dedo.



- Podemos voltar ao vídeo. – pedi vendo-a chorar em silencio. Abracei mais forte revendo Kris sorrir na TV.



“– Porque Robert não veio com você nessa linda noite Kristen? – a jornalista perguntou para ela que sorriu antes de responder.



- Deixei Rob cuidando dos outros quatros filhos que apesar de grandes reclamam até hoje quando saímos juntos. – ela gargalhou acompanhada de Sara.



- E você Sara, porque ofereceu esse premio para ele?



- Meu pai é minha inspiração. Sempre foi desde pequena. Eu o amo eternamente. Esse premio é a prova que eu sou aquilo que ele sempre desejou, um grande talento para a familia.



- Seu pai e eu nunca desejamos nada mais para você e para seus irmãos que a felicidade. – Kris falou a olhando nos olhos.



- E é o que estou sentindo e partilhando com você mãe nesse momento! – Sara falou sorrindo para Kris que a abraçou emocionada.



E naquele momento eu não precisava de mais nada. Eu estava completo e sabia que mais do que nunca minha tarefa estava cumprida. Era chagada a hora de eu ir reencontrar a Kris. Abraçado a Alissa inspirei seu perfume antes de dar meu ultimo suspiro.





Iara Maria "Sonhadora"



Música da fanfic


Between stars and celebrities

Among the stars and stars was born.
Among the stars and the stars have become happier.
Someone who I can thank ¿
I want to watch the sunrise
Every day ...
Only with you
When I looked at his eyes for the first time
Stared at me with such love and devotion
It was as if my heart inflated
A star for me now
And I knew it would be eternal
An everlasting love
I witnessed
Just a love eternal
By the end of our lives
United by force majeure
United by bonds of love
United just for fantasy
To be happy every day
As there is no tomorrow
Fantasy
A happily ever after

[Chorus:]
Between stars and celebrities
I learned the gift of love
I learned to respect
I learned to live
I learned to grow
Between stars and celebrities
I give my heart
Directly in your hands

Whenever I imagined
Dreaming of a better future
You were there
Helping me, supporting me
kissing me
Whispering things that make me laugh
You were there
In easy and difficult moments
As if reading my soul
You supported my face in his neck
And speaking of beautiful things clichés
As an "I love you" or something
And I smile and I answered
Then you whispered my favorite song
And I got up and followed

[Chorus]

I will be happy irrevocably
While you are with me
And among stars and celebrities ...
I learned that I can find my peace
I learned what love is (simply love)
An eternal love ... (forever)
Yeahhh, I learned to love with you (only you)
Among the stars and stars ...



Tradução:



Entre astros e estrelas



Entre astros e estrelas nasci.

Entre astros e estrelas me tornei a mais feliz.

Alguém que posso agradecer¿

Quero ver o sol nascer

Todos os dias...

Só com você

Quando olhei seus olhos pela primeira vez

Me fitavam com tanto amor e devoção

Era como se inflasse o meu coração

Uma estrela por mim passou

E eu soube que seria eterno

Um amor eterno

Que eu presenciei

Um amor simplesmente eterno

Até o fim de nossas vidas

Unidos pela força maior

Unidos pelos laços amorosos

Unidos simplesmente pela fantasia

De ser feliz a cada dia

Como se não houvesse amanhã

A fantasia

De um felizes para sempre



[Refrão:]

Entre astros e estrelas

Aprendi o dom de amar

Aprendi a respeitar

Aprendi a viver

Aprendi a crescer

Entre astros e estrelas

Dou o meu coração

Diretamente nas suas mãos



Sempre que me imaginei

Sonhando com um futuro melhor

Você estava lá

Me ajudando, me apoiando

Me beijando

Sussurrando coisas que me fizessem rir

Você estava lá

Nos momentos fáceis e difíceis

Como se lesse minha alma

Você apoiava meu rosto em seu pescoço

E falava coisas clichês e bonitas

Como um “Eu te amo” ou algo assim

E eu sorria e te respondia

Então você sussurrava minha canção favorita

E eu levantava e seguia



[Refrão]



E serei irrevogavelmente feliz

Enquanto você estiver comigo

E entre astros e estrelas...

Aprendi que sou capaz de encontrar a minha paz

Aprendi o que é o amor (simplesmente amor)

Um amor eterno... (para sempre)

Yeahhh, aprendi a amar com você (só com você)

Entre astros e estrelas...

sábado, 8 de outubro de 2011

Fanfic familia Robsten Epílogo parte 1,2 e 3

Autora:Iara Maria
Classificação :+16
Personagens:Robert Pattinson ,kristen Stewart e outros
Avisos:Lemons ,não é universo alternativo é Robsten mesmo

Parte 1


- Ola Robert! – Jane cumprimentou assim que abri os olhos e a vi a minha frente, como sempre sorridente.

- Olá Jane. – levantei-me o suficiente para depositar um beijo em seu rosto.

- Como você esta hoje?

- Bem na medida do possível. Onde esta meu filho?

- Na editora. Ele preferiu que eu viesse hoje. – ela sorriu ainda sem graça.

Jane trabalhava com Jonh numa grande editora. É isso, meu filho se tornou jornalista e agora escrevia biografias de grandes personalidades, então ele achou que eu me encaixava no perfil daqueles que ele entrevistava e assim há dois meses venho sentando com ele constantemente para contar um pouco da minha vida, da nossa vida. Sara e Alissa me confidenciará certa vez que Jonh tinha uma tremenda queda pela companheira de trabalho, mas mesmo após anos eles nunca haviam se manifestado com relação a esse sentimento o que eu muito sentia, pois sempre que tivemos a oportunidade de conversarmos ela me parecia bastante simpática alem de ser muito bonita.

- Entendo... – falei lembrando o porquê de ele ter se recusado vir hoje.

- Tudo bem para você? Quer que eu volte outro dia?

- Outro dia pode ser tarde para completarmos esse ultimo capitulo. – sorri para ela que me retribuiu.

- Então podemos começar?

- Com licença. – Alissa entrou trazendo-nos uma bandeja repleta de guloseimas. – Bom dia Jane!

- Bom dia Alissa. Esta tudo bem com você?

- Tudo, e com esses bebês também. – ela sorriu acariciando a enorme barriga após colocar a bandeja a nossa frente.

- Que bom, fico feliz por vocês.

- Obrigada!

Bem Alissa quando menos esperamos estava namorando o nosso afilhado, filho de Ashley e Joe. Tudo começou tão de repente que o susto foi inevitável, se Kristen não estivesse ao meu lado naquela época eu provavelmente teria pirado. Minha princesinha 2 namorando meu amado afilhado que eu tinha como meu quarto filho. Certo que seria o homem mais indicado para ela mesmo, eu conhecia, sabia quem ele era, sabia o grande coração que tinha, apesar de se meter em encrencas com Josh, meu filho sem rumo. Mas mesmo assim quando ela nos chamou aquela tarde e comunicou que estavam juntos e queriam se casar eu imaginei meu coração parado mais uma vez. Um ano depois da noticia eu a levava ao altar em meio a lagrimas enquanto Marlon a esperava ao lado dos pais emocionados também. Algo surreal, mas que naquele momento se tornava muito real. E hoje após seis anos dessa união ela exibia uma barriga de gêmeos, a única ate agora que proporcionara essa alegria.

- Você esta cada dia mais parecida com sua mãe. – Jane falou fazendo-me concordar com ela em silencio. – Tenho umas fotos inéditas dela que iremos publicar na biografia, gostaria de ver?

- Eu poderia? – ela se emocionou.

- Claro. Sei pai nos presenteou com elas a poucos dias e é algo raro e você vai com certeza se reconhecer nelas. – minha filha enxugou uma lagrima que descia por seu rosto delicado.

- Grávidas... – brinquei recebendo um tapinha no ombro.

- Pai.

- Kristen passou por tudo isso também Alissa. – Jane falou fazendo-a se emocionar ainda.

- É eu sei, ultimamente o papai vive falando da época da nossa gestação, vive chorando pelos cantos.

- Isso esta lhe incomodando Rob? – Jane perguntou preocupada.

- De forma alguma. Eu me lembro disso todos os dias, lembro dela... Isso não faz muita diferença. – falei sincero.

- Então podemos continuar?

- Claro!

- Vou sair. Mas Pai...o John, Josh e Rick estão chegando. Eles já ligaram e chegarão a poucas horas.

- Ok! Obrigada princesa. – agradeci vendo-a sumir entre a porta a nossa frente.

- Rob eu sei o que significa esta falando sobre tudo especificamente hoje. Eu posso voltar outro dia e continuamos onde você parou com o Jonh. – ela insistiu.

- Falta pouco?

- Somente a narrativa do ultimo dia.

- Sem problema. Bem propicio para hoje. – sorri amargo.

- Ok! – Jane preparou o ambiente com seu gravador em nossa pequena mesa e seu caderno de anotações junto a isso uma micro câmera.

- Novidade?

- Desculpe. Podemos ou se não quiser...

- Tudo bem! Já estou bem acostumado com essa parafernália toda. É só que Jonh não usava isso.

-Ele mencionou comigo. Mas para ele de alguma forma era mais fácil, já que ele conhecia a história toda um pouco, mas eu tenho um pouco mais de dificuldade, se é que você me entende.

- Tudo bem. – sorri diante da explicação dela. – Podemos começar?

- Claro que sim.

- O que quer exatamente?

- Quero que descreva o ultimo dia em que estiveram juntos, a exata...

- Exatamente cinco anos.

- Isto. Mas quero que me prometa que se for muito difícil, se estiver sentindo-se mal você vai me falar e vamos parar ok? – Jane insistiu ciente que seria muito difícil para mim, mas não tanto quanto era para Jonh, por isso ele não estava ali comigo, desde o dia que começamos era a única vez que ele se recusava a me entrevistar.

- Prometo. – afirmei.

- Obrigada! – ela falou ligando a câmera e o gravador em seguida fazendo sinal para começar.

“ Naquele dia...

Algo naquela noite não me deixou dormir, então acordei e fiquei a admirando-a dormir tão calmamente. Kristen era mais linda, mesmo após tantos anos, mais especificamente cinqüenta anos juntos, nossas “bodas de ouro” ela odiava essa expressão. Achava-se uma idosa. “A mais sexy!” falava para ela fazendo-a sorrir. Na noite passada havíamos feito um jantar reunindo todos os nossos filhos, genros e neto, meus pais já não estavam em nosso meio e nem mesmo Jonh, somente Jules, a mulher rocha da família. Estamos muito felizes! E eu estava ali a admirando-a, vendo todos os anos marcados em sua face, mas era ali mesmo que demonstrava as marcas da felicidade. E então ela despertou sorrindo, algo raro. Ela abriu os olhos e me encarou.

- Oi!

- Bom dia. – falei acariciando o seu rosto.

- O que estava vendo ai a noite toda? Eu sei Rob que você não dormiu. – ela afirmou divertida, mas com seriedade.

- Como pode ter tanta certeza? – ela acariciou meu rosto fazendo um contorno pelos meus olhos enquanto eu os fechava sentindo o carinho.

- Por que te conheço o suficiente para saber o que representa essas olheiras e esse sorriso cansado. Hoje temos um dia cheio, durma um pouco Rob. – ela insistiu.

- Eu simplesmente não consigo. – falei sincero.

- Nem mesmo comigo ao seu lado, fazendo um carinho gostoso? – não respondi apenas a fitei intensamente.

- Acho que hoje não. – falei finalmente antes de beijá-la nos lábios. Então ficamos alguns minutos apenas trocando carinhos entre beijos calmos e carinhos mais intensos. Ate que ouvimos batidas na porta.

- Será que o casal poderia sair desses quarto e providenciar para sairmos mamãe querida. – era a voz de Sara. Olhei para Kristen que se aconchegou mais ao meu peito respirando fundo.

- Se eu pudesse não sairia dessa cama hoje. – ela falou voltando-se para mim.

- Você pode qualquer coisa Kris!

- Não quando minha filha, nossa filha, esta esperando meu apoio no momento. – nos sorrimos e eu sabia que ela tinha toda razão. Sempre nossos filhos em primeiro foi assim desde o nascimento deles e não mudou mesmo depois que eles cresceram e casaram.

- Ok! Estamos saindo! – gritei para ela.

- Pode entrar Sara. – Kris falou me olhando travessa. Logo ouvimos nossa princesa abrir a porta e adentrar o quarto com um olhar travesso.

- Esse lugar ta com cheiro de puro prazer. – ela gargalhou seguida por nos dois.

- Desde pequena é esse cheiro que esse lugar tem. – Kris falou encarando-a.

- Tem razão. – ela sorriu sentando na cama aos nossos pés. – E então?

- Então o que? – perguntei curioso.

- Pai... – ela revirou os olhos, mania herdada minha. – Você vai deixar a mamãe ir comigo?

- E desde quando preciso de autorização para ir com você ou fazer qualquer coisa? – Kris perguntou indignada.

- Nunca! – tratei de afirmar logo para as gargalhadas de Sara. Então a olhei ali a minha frente e a mesma angustia que sentia em relação à Kristen eu senti por ela e aquilo me derrotou. Lembro de ter fechado meus olhos com força impedindo de lagrimas descer sobre minha face.

- Esta tudo bem pai? – Sara perguntou fazendo-me abrir os olhos e encontrar os dela repletos de preocupação.

- Venha aqui? – pedi apontando para o meio entre mim e a Kris.

- Pai eu não sou uma bebê. – ela sorriu.

- Será meu eterno bebê. – falei vendo Kris sorrir e Sara fazer o que pedi. Ela veio e se acomodou entre nos dois. Kris retirou um cabelo dos olhos dela sorrindo.

- Você lembra quando vinha a nossa cama correndo depois de brigar com o Rick todos os dias pela manhã? – perguntei e elas sorriram.

- Não tem como não lembrar. – ela falou acariciando meu rosto. – E você sempre zoava da minha cara pai, falava que o Rick era um bicho que me atormentava toda manhã. – elas duas sorriram.

- E você acreditava. – falei retirando do rosto dela o mesmo cabelo que Kris tinha retirado e insista em voltar. –Minha princesinha. – ela sorriu. – Você sabe que eu a amo muito não sabe? – ela balançou a cabeça afirmativamente. - Meu primeiro presente.

- Eu ainda estou aqui se é que vocês não perceberam. – Kristen avisou fazendo-me encará-la percebendo sua emoção.

- Estou errado?

- Não meu amor. Sara foi meu eterno presente para você, mas também seu presente para mim. “Metade para e de ambas as parte” – ela repetiu a frase que falei a ela naquela noite. – Nossa grande metade, a primeira. – ela afirmou sorrindo para Sara que também já chorava.

- Esta acontecendo algo que eu não esteja sabendo? – ela perguntou enxugando uma lágrima.

- Não! – afirmei antes de qualquer suspeita.

Ainda permanecemos por alguns minutos relembrando o passado naquele lugar entre lagrimas e sorrisos, até gargalhadas. Até que o celular dela tinha despertado.

- Por que veio tão cedo/ - Kris queria saber entre gargalhadas depois de Sara ter confessado que tinha realmente se antecipado.

- Não sei. Talvez para viver esse pequeno, mas significante momento com meus pais amados. – e então eu soube naquele momento que o que estivesse para acontecer eu nada poderia fazer para mudar e que ela, elas não voltariam para mim, para casa. – Sabem que amo vocês e admiro mais que tudo e todos nessa minha vida, não sabem? – ela já tinha sentado e olhava para nos dois. – Mamãe é minha heroína e você pai sempre foi o meu herói, meu tudo. – aquilo foi forte e eu senti uma lagrima traidora.

- Acho que seria capaz de pular de um prédio de 20 andares por você. – sorri tentando descontrair. Elas me acompanharam.

- Eu sei que sim. – Sara afirmou e então pulou da cama. – Mas agora tenho um compromisso e a senhora também, então em recompensa por esse belo momento irei liberar mais uns minutinhos com o garanhão ai. – sorrimos vendo-a sair.

Nada foi dito naquele momento, apenas olhares e lagrimas. Kris sabia também, sabia que seria nosso ultimo dia juntos. E tudo foi muito intenso.

- Não quero que vá. – falei vendo-a sorrir.

- Sara precisa de mim, nunca abandonamos nossos filhos. Assim como estivemos na premiação de Richard no Oscar eu quero estar lá com ela, quero poder respirar e pensar que fizemos um bom trabalho juntos, o maior que a Saga. – sorrimos e então ela levantou.

http://www.youtube.com/watch?v=vKe5jTNIPv8&feature=related

Parte 2



- Vocês nunca cansam disso não? – Josh passou por nos no corredor entre gargalhadas.

- Ta na hora de você também não viver sem isso. – gritei enquanto Kris batia em meu braço.

Seguimos para o café onde fomos acompanhados de Sara e Josh, logo depois Jonh se juntou a nos. Ficamos em silencio por um bom tempo apenas curtindo o momento até Bryan entrar correndo na cozinha seguido pelo pai.

- Meu neto preferido. – Kris o abraçou assim que ele pulou em seus braços.

- Sou o único vó. – ele sorriu largo.

- Até onde eu sei sim, mas tenho pra mim que deve ter algum perdido por ai. – nos gargalhamos.

- Será do Jonh? – Sara perguntou olhando para o irmão depois de beijar o marido no rosto e acomodá-lo ao seu lado.

- Meu nada. – ele se defendeu mesmo sorrindo. – Talvez do perfeitinho da mamãe, o senhor garanhão segundo.

- Ele não esta na mesa para se defender. – falei brincando e o assunto deu-se por encerrado.

Josh e Jonh eram os únicos que moravam ainda conosco. Alissa, Sara e Richard saíram de casa para morar com seus respectivos maridos, no caso de Rick namorada. E assim permanecemos durante toda a manhã até a chegada dos dois que faltavam.

- Meus cinco filhos em casa. – Kris havia descido do quarto nos encontrando na sala conversando animadamente.

- Oi mãe. – Ali a cumprimentou sorrindo.

- Olá amor, onde esta seu marido?

- Com a mama dele. – ela sorriu vindo sentar em meu colo.

- Oi mãe. – Richard a beijou demoradamente no rosto.

- Oi filho, a que devo a honra do super star em casa em plena semana? – ela sorriu para ele que retribuiu tímido.

- Bem preciso conversar com você. – ele falou serio fazendo-a ficar também. – Mas acabei de ficar sabendo que você esta indo com a Sara.

- É urgente? – ela sussurrou, ele apenas afirmou com a cabeça.

- Mas tudo bem mãe. Apesar de ter cancelado uma entrevista para esta aqui. – ele sorriu travesso.

- Desculpe amor. – ela o beijou demoradamente no rosto. – Prometo que o acompanharei em uma da próxima vez.

- Irei cobrar. – ele afirmou ainda abraçado a ela.

Eu apenas os observava da minha poltrona. Apesar de nossa aparência física ele era herdara muito da personalidade da mãe e eles tinham uma forte ligação. Richard era conhecido atualmente por sua atuação em filmes grandes, ganhará um Oscar para o delírio de Sara e emoção da Kris que praticamente chorou horrores quando ele ofereceu o prêmio para nos dois. Desde a gravidez dos trigêmeos a emoção tinha tomado conta dela. Ela se juntou a nos e conversávamos animadamente coisas aleatórias. Em dado momento encontrei o olhar dela e ficamos em silencio apenas nos comunicando pelo olhar.

“- Eu amo você.” – ela falou com os lábios, mas não houve tempo para resposta pois voltamos a realidade com altas gargalhadas.

- Vamos ter que colocar vocês em um asilo para velhos apaixonados. – Richard falou ainda em meio a gargalhadas.

- E quem disse que somos velhos? – Kris piscou para mim sorrindo.

- A idade. – Jonh completou.

- Quem faz a idade é a cabeça. – falei.

- O papai é eternamente jovem. – Ali falou ainda grudada em meu pescoço.

- Você é uma tremenda puxa saco. – Josh emendou.

- É isso mesmo e trate de sair do colo do meu pai que hoje é meu dia e tenho prioridade. – Sara veio em minha direção sentando ao meu lado.

- Começou a disputa. – Rick falou ainda sorrindo de lado.

- O coração do papai tem lugar para os cinco. – Alissa falou.

- O da mamãe também? – Josh perguntou ciumento como sempre.

- Só para mim. – Jonh falou sorrindo a abraçando-a por trás.

- Só para Richard. – Sara falou vendo o irmão mostrar a língua.

- Se vocês couberam em minha barriga imagina em meu coração. – ela falou emocionada, somente então percebemos e todos a rodearam sorrindo.

Apenas engoli em seco diante daquela cena. Os cinco em nossa casa. Há quanto tempo não vivenciávamos esses momentos? E mais uma vez aquela angustia, aquela certeza se confirmou e o desejo de chorar voltou, mas procurei impedi-la dessa vez. Levantei o copo de leite a minha frente e degustei totalmente.

- Essa carinha é por causa do leite ou por que a mamãe esta indo com a Sara? – Alissa me retirou do meu tupor.

- O leite. – menti.

- Vou fingir que acredito. – ela depositou um beijo em meu rosto.

- Quero mais netos. – Kris falou chamando a atenção fazendo-os sorrirem.

- Vai insistir nisso menção mãe? – Jonh reclamou.

- Eu já dei a minha cota. – Sara sorriu.

- Eu acabei de se casar, quero aproveitar mais meu Love. – foi a vez de Alissa.

- Ainda acho que o Richard pode ser o próximo. – Jonh falou, mas para a nossa surpresa ele permaneceu serio. Eu e Kris trocamos um olhar e procurei mudar de assunto.

- Que horas sai o vôo?

- As quatro. – Sarah afirmou.

- Acho que vou terminar de me preparar. – Kris levantou. – O que acha de me ajudar Rick?

- É melhor eu conversar com você quando voltar mãe. – ela falou na frente de todos que se olharam entre si percebendo o clima pesado do ambiente, mas logo Rick sorriu sincero. – Não é nada tão grave família. É só uma conversa entre mãe e filho, amigos. – ele afirmou sorrindo de lado e depositando um beijo no rosto da mãe. – Ainda não é o fim do mundo para o garanhão segundo. – agora todos sorriam, mas contidos cientes de algo errado com ele.

- Tem certeza amor?

- Tenho. Agora preciso ir. Tenho uma reunião com meu empresário para um provável filme.

- Sobre? – Alissa se interessou.

- Uma biografia.

- Só não é a nossa, não é? – Kris perguntou sorrindo e olhando para mim.

- Não entendi o motivo da graça. – Josh falou curioso.

- Uma vez, em uma entrevista seu pai quando perguntado sobre quem ele gostaria que o interpretasse em uma possível biografia, ele falou que queria o filho.

- Você falou isso mesmo pai? – Jonh se animou.

- Falei. Mas no mesmo momento mudei de idéia. – todos sorriram.

- Seria muito lindo. – Alissa falou com ar sonhador.

- Quem sabe. – Rick sorriu sincero. – Seria uma verdadeira honra interpretar você garanhão.

- Obrigado filho.

- Mas tenho que ir mesmo. – ele falou abraçado a Kris. – Desejo boa viagem para as duas e assim que voltar conversaremos mãe. – depositou um beijo demorado no rosto dela. – Amo você! – afirmou olhando-a nos olhos.

- Também te amo filho. – ela reafirmou recebendo outro beijo na face.

- Boa sorte Sara. – ele falou abraçando a irmã.

- Obrigada Rick.

- Amo você princesa. – ele falou beijando-lhe a face.

- Amo você também garanhão Junior. – eles sorriram ainda abraçados.

- Thau família. Até mais pai. – ele me cumprimentou com um abraço. – Não entre em depressão por uma viagem tão curta. – ele brincou antes de sair fazendo os irmãos sorrirem.


http://www.youtube.com/watch?v=wuvtoyVi7vY&feature=relmfu

Parte 3


Como um rio para o mar

Eu estarei sempre com você

E se você se for

Eu irei te seguir”




One More Night - Phil Collins

- Vamos mãe. – Sara a chamou.

- Vamos.

- Hoje o papai tem medico não é mãe? – Alissa perguntou para minha tristeza.

- Tem sim e eu pensei em você acompanhá-lo, pode ser querida?

- Claro.

- Depois diz que não é velho. – Jonh e Josh gargalharam.

- Isso não é a idade é a precaução em continuar dando no couro. – falei para eles que continuaram sorrindo.

- Robert! – Kris me recriminou enquanto nossos filhos ainda sorriam.

- Pai que horas é o seu medico?

- Ali quero levar sua mãe e Sara antes, depois vamos a clinica, ok?

- Ok garanhão.



Uma hora depois já com Bryan e Phil em casa elas desceram. Sorridentes e animadas. Sabíamos desde já que Sara venceria esse premio.



- Mamãe. – o meu pequeno Bryan chamou Sara que acolheu o pequeno no colo já com certa dificuldade.



- Fala meu amorzinho.



- Esse prêmio você vai oferecer pra mim? – ele perguntou para a mãe que sorria.



Nosso único neto ate então era paparicado por todos. Bryan nasceu de um difícil parto onde Sara corria risco de morte, mas com a ajuda e o apoio de Phil seu marido toda a gestação correu como o previsto e ele chegou aos braços dos pais e do avos corujas. Kris cuidou do neto desde o inicio. Ela tinha verdadeira adoração pelo pequeno que então estava com 6 anos. Phil era o homem ideal para nossa filha. Medico e bem conceituado ele se mostrou muito amoroso com ela desde o inicio do namoro que foi atormentado pelo passado com a mídia lembrando sempre de MJ. Sara o colocará totalmente no passado após o episodio onde Michel tentara nos matar, ele era passado para ela, mas sempre vinham em cima relembrando ele e nossa filha relembrando o sofrimento daquele momento recebia o apoio e o carinho do então namorado. Eles se conheceram em um dos seus shows onde ele confessara que era seu fã. Dois anos depois eles se casavam e alguns anos depois nasceu o nosso primeiro neto.

- Você sabe que todos são para você Bryan. – Phil sorrio após beijar a esposa. – Desculpe não poder acompanhar você Sara, mas tenho a reunião.

- Tudo bem Phil, eu entendo. Mas poderia acompanhar nosso filho a escola?

- Claro.

- A mamãe eu queria levar vocês e a vovó com a tia Ali.

- Infelizmente você não pode amor. Hoje tem aquela aula maravilhoso de piano lembra. – os olhos dele brilharam. Meu neto tinha verdadeira fascinação pelo instrumento, incentivado é claro pelo vovô.

- Ok!

- Quero ver você tocar Bryan.

- Quando eu chegar eu toco para você vovô. – ele sorrio feliz.

- Ótimo! Então se despedi aqui da vovó e da mamãe. – Kris pediu abrindo os braços para em seguida acolher nosso neto. Ele a abraçou apertado depois se voltou para olhá-la nos olhos.

- Amo você vovó. – declarou para a surpresa dela.

- Amo você também meu bebê. Meu amorzinho. Promete uma coisa para a vovó.

- O que? – ele perguntou curioso.

- Promete cuidar do vovô ali? – ela sorriu olhando em meus olhos.

- Só se você prometer cuidar da mamãe ai. – todos sorriram.

- Pode deixar. – Kris piscou o olho para o neto que a abraçou forte sendo retribuído.

- Cuida do papai para a mamãe, ok?! – foi a vez de Sara pedi ao pequeno.

- Mamãe o papai já é bem grandinho.

- O vovô também. – Sara o provocou.

- Mas o vovô já ta velhinho, não pode se cuidar sozinho. – ponto para Josh que gargalhou sem hesitar sendo acompanhado pelos irmãos e cunhado.

- Ok, você tem razão. – ela voltou-se para abraçar o filho.

- Você vai pensar em mim mamãe?

- Todos os minutos amorzinho.

- Promete?

- De todo meu coração.

- Então ta! – ele afirmou pulando do colo dela que ainda o beijou demoradamente na face.

- Vamos família. – Ali chamou já com a chave do carro na mão.

- Vamos ou perdemos o vôo. – Sara falou sendo abraçada pelo marido.

- Amo você e desejo que tudo sai como sempre sonhou.

- Obrigada Phil. – ela o beijou com carinho sendo correspondida. – Amo você.

- Também te amo.

- Cuida do nosso filho?!

- Sempre, ele é a certeza que você esta comigo. – ela sorriu feliz para ele antes de depositar mais um beijo em seus lábios.

A minha reação era apenas de observar, eu não queria perder nada que as envolvesse naquele dia, pressentimento.

- Vamos pai? – Ali chamou despertando-me daquele outro momento.

- Sua mãe?

- Seria aquela ali? – Ali perguntou apontando para Kris abraçada a Josh.

- Um pouquinho de juízo nessa cabeçinha seria legal. O que você acha meu filho? – ela perguntou com o rosto deles entre suas mãos e sorrindo apesar de saber que ela falava serio com ele.

- Mãe...

- Promete que vai sair amanhã para procurar um trabalho? – ela insistiu.

- Prometo. – ele afirmou abraçando-a mais uma vez.

- Eu amo você meu bebezão. – Jonh gargalhou com prazer. – E você também não fica atrás. – ela se virou para o outro recebendo um abraço carinhoso em seguida.

- Sou um trabalhador como qualquer outro senhora Stewart. – ele a abraçou com carinho.

- Estou falando para você criar um pouco mais de juízo e casar logo. Já falei que quero mais netos e essa casa cheia de crianças. – eles sorriram.

- Você não existe mãe. – ele a beijou demoradamente na face. – Amo você baixinha.

- Amo você também, cuida do seu pai e do seu irmão pra mim. – pediu olhando em minha direção.

- Pode deixar o garanhão comigo, essas asinhas dele não vão sair de fora desse terreiro não. – todos, realmente todos sorriram das palavras e da cara do nosso filho.

- Acho que temos mais um ator na família. – Ali ainda gargalhava demonstrando ainda traços da mãe.

- Nem pensar. Sou jornalista, futuro editor chefe. – ele afirmou.

- Ok! – Sara os interrompido. – Vamos! Thau futuro editor chefe. – ela o beijou nos rosto.

- Thau maninha. Amanha quero publicar a noticia com uma foto sua estampada em primeira mão como a ganhadora do Oscar da musica.

- Já é dela. – Josh falou fazendo-a se emocionar.

- Obrigada dupla dinâmica.

- Mas cuidado. A estrela de Crepúsculo pode ofuscar sua imagem. – brincou.

- Eu nada. – Kris brincou já se dirigindo a porta. – Cuidem-se. – falou por fim antes de sair pela porta da nossa casa para nunca mais voltar.

.....

- Robert podemos parar um pouco? – Jane se manifestou visivelmente cansada, mas acredito que ela estava mais pensando em meu estado.

- Não por mim. – falei atraindo sua atenção, mas seus olhos estavam marejados. -Ok! – falei procurando na mesa a nossa frente meu remédio e um copo de suco preparado por Alissa opôs oferecer um lenço para ela que pegou enxugando sua face.

- Pai. – Richard chegou acompanhado dos irmãos e de Ali.

- Ola garotos. – os abracei enquanto Jane fingia retomar algo na câmera.

- Esta precisando de ajuda Jane? – Jonh perguntou visivelmente preocupado.

- Esta tudo bem. – ela voltou-se para ele sorrindo.

- Estamos atrapalhando? – Josh questionou olhando de mim para ela.

- Não. Estávamos em um pequeno intervalo. – falei procurando distrair os quatro.

- Bem vejo que tomou seu remédio. – Alissa sorriu.

- Não tenho outra opção.

- Ainda bem que sabe disso. – Richard falou.

- Acho melhor deixarmos vocês a sós. - Jonh falou ainda observando Jane.

- Gostaria que ficassem. – falei sincero atraindo a atenção deles.

- Estamos quase finalizando. – Jane completou.

- Pai eu não acho uma boa idéia. – Josh falou olhando para Alissa.

- Por mim tudo bem. Vocês sabem como eu gosto de ouvir essa historia. – ela se antecipou sentando ao lado de Jane enquanto os irmãos sorriam a seguindo.

.....

Durante todo o percurso até o aeroporto ficamos em silencio. Apenas com nossas mãos unidas olhando nos olhos. Enquanto Alissa e Sara conversavam animadamente nos bancos da frente. Logo que chegamos as três seguiram para despachar as bagagens enquanto fui a sala de espera reservada para as duas.

- Você esta chorando? – Kris havia me surpreendido abraçando-me por trás.

- Não. – menti voltando-me para olhá-la nos olhos.

Ficamos apenas abraçados. Acariciei suas costas, inalei seu perfume e beijei seus cabelos antes de nossos olhos se reencontrarem, ambos chorávamos.

- Eu amo tanto você Rob. – confessou enquanto senti meu coração apertado. Enxuguei as lagrimas que caiam dos seus olhos antes de beija-la nos lábios.

- Não mais que eu. – sorrimos ainda com os lábios grudados. Pedi passagem e aprofundei o beijo. Saboreando-a até a alma. – Promete que jamais vai esquecer que você é minha vida?

- Prometo. – ela sorrio entre lagrimas. – Obrigada por tudo Rob. Voce me faz tão feliz como jamais pude imaginar.

- Eu sou o cara. – brinquei vendo-a sorrir e me envolver pelo pescoço.

- Sim você é o cara. – afirmou sorrindo entre lagrimas. – Sabe que ela vai ganhar, não sabe?

- Sim eu sei. Nos fizemos um grande talento, melhor que nos dois juntos. – gargalhamos. - Na verdade vários.

- Verdade! – ela se aconchegou em meu peito e a envolvi mais forte.

– Seu coração ainda é meu?

- Sempre será. E o seu?

- Esta ouvindo ele?

- Humrum...

- Só esta batendo porque você esta aqui. – nossos olhos se encontraram.

- E quando eu partir?

- Talvez ele continue batendo, mas pela metade já que a outra já esta morta. – ela se emocionou trazendo-me para um beijo repleto de paixão e amor. – Você é minha vida!

-Faço minhas suas palavras. – nos olhamos intensamente. Eu não queria deixá-la ir. Mas então o vôo vou chamado e logo Sara a Alissa entraram.

- Vamos mãe.

- Vamos amor. – ela se desvencilhou dos meu braços e senti como se eu mesmo fosse desabar.

- Não mereço um abraço? – perguntei a Sara que se aproximou sorrindo apesar de saber que ela estava uma pilha. – Esse prêmio é seu. – falei olhando-a nos olhos. Com seu rosto entre minhas mãos. – Amo você minha eterna princesa.

- Eu sei que sim. Eu também o amo. Meu super homem. – ela sorriu me abraçando e fazendo-me relembrar o primeiro dia em que a pequei nos braços.

- Mãe cuidado! – pediu Ali abraçada a Kris.

- Pode deixar que eu vou cuidar dela, esta mais do que na hora de reverter os papeis aqui. – Sara piscou para a Irma que sorriu

- Eu sei me cuidar sozinha vocês duas. – Kris falou olhando-a nos olhos. – Promete que vai providenciar meus netos gêmeos? – ela falou em tom de brincadeira.

- Prometo mãe. – ela prometeu ainda sorrindo e recebendo um beijo no rosto. – Eu amo você.

- Também minha filha. Cuida do seu pai, ele esta muito carente hoje. – ela piscou o olho travessa.

Então apenas ficamos nos olhando por alguns instantes que parecerem uma eternidade. Depois se aproximou beijando-me e sendo correspondida, depois com a testa na minha ela sorriu.

- Eu sempre volto para você.

- Eu sei que sim. Só por isso estou deixando você ir agora. – ela sorriu emocionada antes de dar as costas e seguir com Sara sem olhar para trás.

http://www.youtube.com/watch?v=1rsWf09_PmI&feature=relmfu

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Fanfic familia Robsten capitulo 39-Final


Autora:Iara Maria
Classificação :+16
Personagens:Robert Pattinson ,kristen Stewart e outros
Avisos:Lemons ,não é universo alternativo é Robsten mesmo



Último Capítulo de Família Robsten

- Estou ficando velha Rob. – falei já em frente ao espelho em nosso banheiro depois de retirar a maquiagem da festa.

- O que é isso agora? – ele chegou abraçando-me por trás. – Você esta maravilhoso como sempre, parece a mesma desde aquele encontro na casa da Cathy. – nos sorrimos.

- Sei...Você não me engana mais com essa lábia toda Mister Pattinson. – brinquei enquanto ele cheirava meu pescoço fazendo-me arrepiar.

- Estou falando serio Kris! – ele voltou-se para me olhar nos olhos através do espelho enorme que nos refletia. – Apesar de termos passado tanto tempo juntos você continua a mesma mulher...

- Eu era uma menina Rob. – sorrimos

- Não sei porque você insiste com isso, sabe que não é verdade.

- Não foi isso que você falou para sua mãe em sua ligação falando sobre mim. – ele arregalou os olhos sorrindo.

- Ela não te falou isso?

- Falou! – gargalhei sendo acompanhada por ele.

- Ta eu pensei que você fosse, mas não foi isso que senti em nosso primeiro encontro. – ele piscou para mim e então gargalhamos mais. – Você correspondeu aos meus apelos muito selvagemente. – bati em seu braço ainda sorrindo.

- A culpa é sua sempre teve um certo dom de me deixar sem direção, quer dizer sem limite.

- Sei... – nos sorrimos até ele me olhar com aqueles olhos sérios. – Você é a mulher da minha vida. Sempre foi a única. Sabe disso não sabe?

- Sim eu sei. – afirmei com um no se formando em minha garganta.

- Quando eu falei sim para você naquele altar eu falei a verdade para todas as perguntas. Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença ate que a morte nos separe. Se é que ela será capaz de me tirar você. – eu não agüentei e as lagrimas desceram pela minha face ao relembrar aquele momento tão lindo que foi o nosso casamento a alguns meses atrás logo que ele saiu da UTI.

- Eu também amo você. Amo cada pedaçinho seu, cada palavra sua, mesmo que rudes – sorrimos entre lagrimas. – Amo tudo que você me deu esses anos todos de união, principalmente nossos filhos. Eles são perfeitos.

- Modéstia parte quando faço é bem feito, eles são a cara do pai. – ele brincou fazendo-nos gargalhar em conjunto. – Fora Ali, ela é uma copia sua.

- Pelo menos uma.

- Rick tem a sua personalidade Kris. O menino rebelde.

- Ele é lindo. – pisquei para ele.

- Convencida. – ficamos um tempo apenas nos olhando. - Espero que eles, Rick e Sara possam ter a mesma sorte no amor que o pai deles teve ao encontrar uma pessoa que é apesar dos defeitos, a perfeita, a que se encaixa de corpo e alma. – definitivamente ele estava disposto a me ver chorar.

- Você também é perfeito para mim, apesar das suas manias horríveis. – afirmei voltando-me para encará-lo olho no olho.

- Sabe fico feliz por Rick finalmente decidir colocar as garras de garanhão filho para fora. – ele mudou de assunto de repente.

- Que coisa mais machista é essa agora?

- Verdade honey, já estava na hora mesmo.

- Credo que homem sem coração. – sorrimos.

- Amo essa cara de assustada sua. Ali fez a mesma quando você falou que não tinha mais “chupe”. – gargalhamos

- Vou sentir falta de amamentá-los.

- Eu não! – Rob falou com aquela cara de perversão.

- Rob! – bati no braço dele que sorria.

- Verdade honey. Amo meus bebês, mas eu queria tudo isso só para mim de novo. – encarou meu corpo faminto.

- São seus filhos seu pervertido. – eu ainda ria.

- Será que isso é pecado? – ele fez uma carinha divertida que foi impossível não gargalhar.

- Acho que pode ser perdoado por isso. – ele começou a deslizar as mãos pelo meu corpo fazendo-me fechar os olhos.

- E por isso? – ele me perguntou colocando-me sobre a pia do banheiro.

- Depende do que vem a seguir. – o encarei com olhos famintos.

Nossos lábios se encontraram em beijos nada calmos. E ali naquele lugar, em nossa casa nos amamos perdidamente mais uma vez e por varias vezes por mais de trinta nos que se seguiram...

Fanfic familia Robsten capitulo 38


Autora:Iara Maria
Classificação :+16
Personagens:Robert Pattinson ,kristen Stewart e outros
Avisos:Lemons ,não é universo alternativo é Robsten mesmo

Uma hora depois chegamos a casa de show onde fomos recepcionados por flashes insistentes que praticamente me segavam, mas hoje era a festa da minha filha, da minha princesa com Rob e nada seria capaz de estragar minha felicidade. Assim que adentramos a casa fomos levados por uma garçonete bem sorridente, para o lado do meu marido claro. Agora é que agarrei a mão dele e retribuindo o sorriso pedi para ela nos levar de vez. Rob gargalhou com gosto da cena por pouco tempo porque eu o cutuquei antes de avistarmos nossos rebentos acompanhados por Ashley e Joe a nossa mesa.

- Onde vocês estavam ate essa hora? – minha amiga perguntou levantando da mesa com as mãos na cintura.

- Essa mulher me cansa cara! – Rob atraiu nossa atenção ao falar com Joe que a essa altura sorria com prazer.

- Robert Pattinson! – esbravejei sob gargalhadas do casal e do meu filho.

- Oi amor!? – ele me olhou com cara de inocente.

- Esses dois não têm mais jeito não, gente. – Rick falou pegando o irmão do carrinho.

- Kris! – Ashley me fez encará-la – Como é que você trás essas crianças para esse show uma hora dessas criatura?

- Se a Sara queria a família toda reunida então aqui estamos. –falei olhando para meus bebês que sorriam de volta pra mim.

- Essa daí quando coloca uma coisa na cabeça ninguém tira. – Rob falou recebendo um olhar mortal em seguida. – Não esta mais aqui quem falou.

- E nem quem perguntou. – Joe falou abraçando a esposa pela cintura. – Acho melhor seguimos para nossa mesa o show vai começar.

- Vamos.

- Mas eu nem mesmo fui desejar boa sorte para minha princesa. – Rob falou fazendo aquela cara de cachorro molhado.

- Você já desejou antes dela sair de casa. – reclamei sentando e pegando o pequeno Josh e Alissa em meus braços que começavam a ficar irritados.

- Mas não é a mesma coisa. – ele continuou reclamando antes de uma moça se aproximar e sussurrar ao pé do ouvido dele que automaticamente vendo-a minha cara de raiva piscou o olho, “a noite ia ser longa para um certo garanhão”.

- Mama... – Ali me distraiu da visão que já estava começando a ficar embasada de tanta raiva.

- Minha filha precisa de mim la em cima. – Rob falou depois de agradecer a mulher que saio sem olhar para trás.

- Sua filha?

- Yes baby. – o sínico me provocou saindo em seguida a moça a seguindo.

- O papai quer morrer. – Rick gargalhou recebendo meu olhar desaprovador. Alissa começou a chamar pelo pai vendo-o se afastar sem olhar para trás. – Até Alissa esta igual a você. Coitado do velho.

- Nem começa você também. Pegue Ali aqui um pouco. – pedi a entregando. Ela também amava o irmão e como não foi diferente eles começaram um dialogo entre os dois onde ela começava com suas gargalhadas esquecendo do pai por alguns instantes, algo que eu não tinha muito sucesso.

- Que carinha é essa senhora Pattinson? – meus pais se aproximaram com sorrisos felizes.

- Aposto que sei porque. – minha mãe falou entre gargalhadas.

- Não precisa se preocupar, - meu pai falou após me beijar no rosto. – Ele esta conversando animadamente com a Sara que esta uma pilha de nervos.

- Sozinho com ela? – perguntei recebendo uma enxurrada de gargalhadas.

- Essa não tem jeito mesmo. – minha mãe completou o time de sem graças.

- É melhor irmos Jules, o show já vai começar.

- Vamos sim. Qualquer coisa que precisarem nos chamem, ok?

- Obrigada mãe.

- Se o garanhão não aparecer em 10min e minha mãe entrar em colapso eu chamo vocês. – Rick brincou enquanto ouvíamo-los gargalharem mesmo se afastando.

Não tive muito tempo para falar porque as luzes foram apagadas e o som de duas vozes já conhecidas ecoavam na casa de show. Tom e Lizzy abriam a apresentação a pedido de Sara que de qualquer jeito queria os padrinhos com ela naquele momento. Quando minha filha foi anunciada ela apareceu totalmente linda em seu vestido curto bordado especialmente pela mãe da Claudia secretaria do Rob. Um bordado especial vindo diretamente do Brasil. Ela apesar da maquiagem tentar disfarçar já tinha chorado mas estava tão linda que foi inevitável esquecer que o Robert não estava comigo naquele momento tão importante.

- Esse primeiro show quero dedicar as pessoas mais importantes da minha vida, ao qual me inspiraram na letra e na composição dessa musica tema do álbum. Essas mesmas pessoas que sempre foram minha ancora, meu ar, meus pais Kristen e Robert. – ela me olhou com lagrimas contidas e um sorriso que muito lembrava o pai. – Voces me ensinaram a andar, a sorrir, a falar.. Mas o mais importante é que me ensinaram o verdadeiro sentido da palavra amor. É isso que sinto por vocês, pelo Rick, Alissa, Jonh e Josh. Obrigada mãe por ser a guerreira que sempre foi, ao meu pai por ter o coração mais doce e mais intenso que já conheci e aos meus irmão por estarem sempre ao meu lado. É por vocês que hoje estou aqui. – precisava dizer que eu já estava as lagrimas? – E para completar esse momento maravilhoso chamo ao palco o meu pai para cantar comigo essa primeira música.

Então Rob entrou sorrindo e acenando antes de beijá-la demoradamente no rosto. Ele também estava emocionado. Ele sorriu para mim de lá e eu retribui as lagrimas.

- Acho que tem alguém presta a passar mal ali em baixo. – ele me zoou provocando gargalhadas nos espectadores.

- Você me paga. – prometi com os lábios fazendo-o gargalhar.

Então eles começaram a cantar aquela que virou tema da nossa historia, a nossa historia em família, o que me fez relembrar grandes e intensos momentos ao lado deles. Enquanto os ouvíamos Alissa esticava seus braçinhos para Rob que a olhava sorrindo do palco. Josh e Jonh que já despertará estavam alegres entre palminhas em meus braços. A música terminara sobre grandes aplausos e assovios. Rob voltou em seguida para a mesa e após o show ainda fomos a pequena recepção preparada para alguns convidados onde Sara recebeu os elogios dos familiares e amigos e de alguns produtores encantados com a voz e o sucesso dela. Os trigêmeos permaneceram acordados ate o final. Mas nada foi mais surpreendente que as noticias que Rick nos deu a apresentar a sua namorada e Sara seu mais novo namorado. Eles pareciam muito felizes o que nos deixou também. Quem sabe eles não seriam tão felizes quanto a mim e o pai deles.

Fanfic familia Robsten capitulo 37


Autora:Iara Maria
Classificação :+16
Personagens:Robert Pattinson ,kristen Stewart e outros
Avisos:Lemons ,não é universo alternativo é Robsten mesmo

Um ano depois...

- Ma...

- Rick, Robert onde vocês estão que ainda não vieram buscar Alissa? – gritava do meu banheiro em nosso quarto. – Pequem ela por favor ou eu não termino hoje! – ainda gritava enquanto Alissa estava aos meus pés no banheiro com aquele vestido de bolinhas pretas com branco, presente da madrinha Ashley Green, pois não resistimos e tanto Josh quando Alissa tinham os mesmos padrinhos.

Estávamos nos preparando para o show de estréia da turnê de Sara. A música que ela compusera para nos dois era 1° nas paradas mundiais e nossa princesa estava onde ela sempre sonhou no Show Bisnes. A sua agenda se resumia a entrevistas, fotos e mais entrevistas. Ela definitivamente havia nascido para isso. Richard também se decidira pelas artes iniciando no mesmo ano a faculdade de cinema, enquanto falava aos quatro ventos que queria ser roteirista assim como a avó, que por sinal era minha mãe. Porem todos sabiam que o seu talento era para frente das câmeras, tanto que em sua ultima peça de teatro na escola ele tinha feito tanto sucesso que três grandes agentes lutavam para que ele iniciasse em uma produção das empresas Spilper! Mas teimoso como sempre ficou apenas de pensar. Decidimos não interferir em suas escolhas, mas deixamos claro que qualquer que fosse estaríamos ao seu lado. Ashley dera a luz um garoto que veio para alegrar a vida dela e de Joe, e do Rob também. O homem estava nas nuvens com três filhos e um afilhado bebê. As crianças o adoravam. Ele decidiu se afastar um pouco da produtora para dar atenção aos trigêmeos e aos seus exames que eram de rotinas constantes. Os nossos pequenos choravam pelo seu colo, coisa que as vezes me irritava de ciúmes, eles nem me percebiam, Alissa então só vinha para mim por dois motivos, mamar ou dormir, no caso de agora, mamar.

- Robert.... – gritei tão alto que a minha pequena parou bruscamente de chorar aos meus pés arregalando aqueles olhos verdes grandes. – Ops! – agora era gritos! Larguei tudo dentro da pia do banheiro e me abaixei para pega-la no colo. – Ohhhh mamãe. Perdão meu bebê, mamãe é muito chata mesmo. Não queria assustar você amorzinho. – procurei aconchegá-la em meus braços.

- Chupe mama! – ela apontou para meus seios chamando-os daquela coisa que aprendeu com o pai em uma das suas brincadeiras pervertidas perto dos nossos filhos.

- Amor mamãe não pode agora!

- Oi princesinha do pai. – Rob chegou a pegando dos meus braços não antes de me devorar com os olhos. – Nossa Ali, a mamãe pegou pesado com o papai.

- Rob sem gracinhas leve-a daqui e de algo para ela comer ou então nem chegaremos nessa festa. E uma ultima coisinha para você moçinha. – olhei nos olhos da nossa pequena que parecia hipnotizada pelos meus. – Chupe acabou, cessou é finito, você entendeu? – brinquei vendo-a olhar para o Rob depois para mim. Uma carinha de zangada parecida com a minha.

- Ate nisso ela puxou a você. – Rob falou em meio a gargalhadas.

- Entendeu amorzinho, mamãe deu um tempo para chupe. – sorri vendo-a me encarando.

- Esta falando serio? – Rob perguntou me encarando.

- Seriíssimo.

- Agora chupe é só do papai Ali. – aquele pervertido falou em meio a gargalhadas.

- Robert! – o repreendi tentando abafar um sorriso.

- Oras e não é verdade? – ele me questionou serio.

- Pode ser de outro. – fechei a porta na cara dele assim que voltei para dentro do banheiro.

- Você me paga Stewart. – ele gritou atrás da porta enquanto um sorriso se fazia presente em meus lábios. Ele estava do jeito que eu queria!

Finalmente terminava minha maquiagem quando ouvi uma porta sendo fechada e em seguida a minha do banheiro abrindo. Eis que o garanhão em forma de fera surgia recostado a porta com aquele olhar 43..53...63 seja lá o que for...O meu garanhão pronto para travarmos a batalha mais animada. Ainda olhando-o sobre o vidro fiz cara de bich e perguntei:

- E então o que acha do resultado? – ele me devorou ainda parado naquele lugar. Nada em meu corpo deixou passar despercebido aquele ato dele, principalmente após ele se aproximar e pegando-me pela nuca daquela forma que só ele sabia fazer.

- Você é uma... – ele esfregou o nariz sobre meu pescoço fazendo-me arfar.

- Uma...? Ou...seria sua? – ele me olhou tão profundamente que eu poderia chegar ao apci naquele momento.

- Esse já é o vestido para a festa Kris? – veja bem como ele me perguntou isso, o safado sussurrou ao pé do meu ouvido e a única coisa que podia fazer era gemer descaradamente despertando nele em seguida o Rob selvagem que estava enjaulado a dias.

Ele rasgou o meu vestido em sentido horizontal e mesmo que aquele fosse o da festa eu não tinha me importado em nada, eu somente o queria onde mais necessitava. Então ele me ergueu colocando-me sobre a pia do banheiro levando-me ao delírio ao se apossar de forma devastadora dos meus seios. Depois se voltou para sussurrar

- Nenhum outro poderia fazer isso com você! – afirmou tocando-me com intimidade. – Você me provocou de propósito não foi?

- Não perderia isso por nada...honey! – o provoquei retirando sua blusa com rapidez.

- Vou te mostrar quem manda aqui nesse território sua...

- Sua, amor. Somente sua! – afirmei antes de trazê-lo para mais perto e devorar sua boca.

- Você não presta...- gargalhamos juntos então percebi o silêncio.

- E as crianças?

- O Richard os levou na frente.

- Rick dirigindo?! – aquilo me assustou e tentei me afastar mas ele novamente me tocou fazendo-me arfar.

- Aquele ali esta com mais juízo que nos dois juntos Kris, esqueci isso e se concentra. – me pediu descaradamente devorando meus lábios e sendo correspondido.

- Me faça...faça sua Rob. – pedi desesperada.

- Eternamente?

- Eternamente. – afirmei convicta olhando-o nos olhos sentindo tudo o que poderia naquele momento único onde éramos somente um.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Fanfic Familia Robsten Capitulo 36

Autora:Iara Maria
Classificação :+16
Personagens:Robert Pattinson ,kristen Stewart e outros
Avisos:Lemons ,não é universo alternativo é Robsten mesmo

O meu desejo era de não mais dormir, nunca mais. Rob de volta, os trigêmeos ao nosso lado e saudáveis, Sara e Rick amadurecidos e todo o sofrimento deixado para trás. Finalmente a parte mais conturbada em nossa historia familiar ate então tinha passado. Dormir por conta da anestesia e horas depois acordo percebendo um quarto cheio de flores e o meu casal primogênito sorrindo como a muito não via, então sorri de volta.

- Oi mãe! – Richard se aproximou com a irmã e me abraçaram meio desajeitados.

- Eles são parecidos com ramis ter mãe! – Rick nos fez gargalhar.

- Você não era diferente garanhão Junior.

- Eles são tão pequeninos mãe. – Sara falou com aquela sua voz de volta. Uma voz cheia de vida e meu coração vibrou por isso.

- Mas eles estão bem e vocês irão nos ajudar na tarefa de educá-los, não vão?!

- Eu ainda não mudei de idéia quanto a passear com eles pelos parques da vida. – eu e Sara sorrimos. – Isso o garanhão chefe faz. – então um pequeno silêncio se fez presente e meus olhos automaticamente foram para encontrar os de Sara.

- Papai! – ela quase sussurrou.

- Vocês o virão?

- Ainda não! O Thomas falou que ele foi fazer a tal bateria de exames e que eles são bem demorados mesmo. – olhei para o Richard falando tão serio com aquelas mãos dentro dos bolsos da calça de uma forma que muito lembrava o Rob na nossa época “craise” como Sara sempre falava. Meu filhote amadureceu. Em contra partida a minha Sara estava como uma boneca de porcelana, essa fase a devastou.

- Ei princesa! – a chamei enquanto ela me olhava com carinho.

- A mãe eu perdi meu posto de princesa. – ela brincou enquanto se aproximava da cama sentando ao meu lado.

- Perdeu nada. Alissa é a numero 2. – nos três sorrimos.

- Posso participar das gargalhadas também? – então a voz mais inconfundível da face da terra ecoou dentro do quarto chamando a atenção dos três.

- Pai. – Sara sussurrou perto de mim.

- Velho! – Rick correu para os braços do pai que o acolheu com carinho.

- Meu filho!

- É bom ter você de volta garanhão! – eles sorriram um para o outro.

- É bom rever meu garoto.

- Pai, velho, serio! Nunca mais me deixe sozinho com essas duas. – nos sorrimos, menos Sara que parecia paralisada ao meu lado olhando para baixo.

- Não mereço um abraço de boas viandas? – ele perguntou atraindo a atenção dela.

Ela olhou para mim como se pedisse autorização, eu assenti incentivando a prosseguir. Ela o fez com muita dificuldade descendo da cama e caminhando a passos lentos pelo quarto. As lagrimas retomavam meus olhos de uma forma que imaginei que já tivesse passado depois da gravidez. Então eles se aproximaram.

- Pai eu pensei...

- Pensou errado minha eterna princesa. – ele sorrio aliviado abraçando-a enquanto os soluços dela reverberavam dentro do quarto.

- Oh...pai...

- Ei olhe para mim. – ele exigiu levantando-a pelo queixo. – Não pense que fiquei feliz ao ouvir todos os dias suas desculpas infindáveis. Você não teve culpa filha!

- Eu tive pai!

- Não! – ele foi veemente. - Por favor, princesa, o que aconteceu não foi nada perto do que poderia acontecer comigo e com sua mãe se fosse você, faria tudo novamente por você, por vocês!

- Mas...

- Mas nada! – ele continuou. – Prometa para o seu velho que nunca mais ira se culpar por nada em sua vida. Sofri mais com suas lagrimas e seu choro do que com essa balas em meu peito. Prometi? – ele sorrio enxugando as lagrimas dela com os dedos. Sara apenas assentiu com a cabeça. – A propósito, quando irei ouvir aquela sua musica mais uma vez?

-Você gostou?

- Se eu gostei?! Quando você finalmente ira colocá-la como a numero um do seu álbum?

- Ai pai...- ela praticamente ouviu nos braços dele que a recebeu sorrindo. – Você autoriza?

- Faço questão na verdade!

- Obrigada! – ela o abraçou mais uma vez enquanto ele encontrou os meus olhos marejados.

- Agora é a vez da dona da casa. – eles sorriram enquanto ele se aproximava. – Oi minha rainha! – ele falou beijando-me nos lábios ao que foi correspondido.

- Quero meus bebês Rob. – pedi manhosa.

- Nossos. – ele sorriu. – Eles são lindos Kris, tinha que ser parecidos com o pai. – gargalhou safado piscando para Sara e Rick enquanto recebia um tapinha no braço.

- Pai uma ova! – brinquei seria.

Minha família de volta!

Fanfic Familia Robsten Capitulo 35


Autora:Iara Maria
Classificação :+16
Personagens:Robert Pattinson ,kristen Stewart e outros
Avisos:Lemons ,não é universo alternativo é Robsten mesmo

Pov Richard

Ver minha irmã definhando, minha mãe tentando bancar a rocha e o meu pai quase morto me fez perceber que realmente éramos uma verdadeira família, unidas tanto na alegria quanto na tristeza. No momento eu era o homem da casa e precisava segurar a barra enquanto o velho não acordava, o que apesar de todo esse mês sem progresso, eu tinha certeza que iria acontecer, ele jamais nos abandonaria, jamais abandonaria minha mãe. Naquela manhã quando fui acordado pela Sara assustei-me com sua aparência. As olheiras eram profundas, olhos vermelhos e ela tremia alem da sua pele praticamente acabada para uma pessoa da idade dela, nem mesmo nossa mãe estava com aquela aparência.

- Preciso ver o papai!

- Sara é muito cedo!

- Por favor Rick. – ela me implorava e naquele momento tive vontade de morrer no lugar do nosso pai para não precisar vê-la daquela forma.

- Ok! Senta ai enquanto me troco. – ajudei-a a sentar e fui ao meu banheiro trocar de roupa e me preparar para sair. Procurei sair sem fazer barulho para que nossa mãe não acordasse e desse de cara com ela, ou o estrago seria maior. Durante todo o percusrso ela permaneceu calado grudada a mim dentro do carro. Então lembrei que na noite anterior ela não descera para o jantar. – O que acha de passarmos em algum lugar para um café da manhã reforçado?

- Não quero Rick.

- Sara você não jantou ontem e com certeza não comeu nada hoje.

- Só quero vê-lo.

- Mas prometa que depois de vê-lo vamos comer alho juntos, ok?

- Ok! – ela sorrio triste beijando em minha bochecha.

Assim que chegamos logo fomos para o quarto dele. Sara o beijou demoradamente no rosto entre lagrimas. Então retirou uma folha do bolso.

- Bom dia pai. Eu... Bem eu sei que não mereço, mas...quero que me escute, ok? – ela ainda chorava e minha reação era não ter reação. – Essa noite inteira passei compondo uma musica para você e para a mamãe. Quero que me fale se gostou depois, posso contar com você?

E então ela começou a cantar. E foi inevitável não se emocionar também diante daquele momento, estávamos todos sofrendo, mas nada comparado com o sentimento de culpa que assolava o coração da minha irmã. Assim que acabou ela veio as lagrimas se apoiar em meus braços que a acolheram de forma surpresa e amorosa. Eu era o mais novo mas me senti tão responsável por ela naquele momento como jamais havia sentido. Então olhando para o velho ali quieto imaginando se ele tivesse sofrendo tanto quanto nos e algo me chamou atenção. M dedo da Mao dele mexeu, mas logo que enxuguei uma lagrima que caia e voltei-me para ter certeza aquela reação no aconteceu então imaginei ser apenas coisas da minha cabeça que agora implorava para ele despertar e nos livrar desse tormento.

- Ficou fantástica Sara! Você fez o arranjo?

- Fiz ela inteira essa noite. – ela voltou-se para os meus olhos. – Acha que ele gostou? – então olhei para ele, para a mão dele.

- Tenho certeza que sim.

Me surpreendi ao ver nossa mãe adentrando o quarto, percebi depois uma pequena conversa que ela ficou abalada também com a aparência de Sara. Então saímos e deixamos eles dois sozinhos. Assim que saímos pensei nela e em todo o sofrimento que estava passando, eles se amavam tanto que eu sabia que estava sendo insuportável para ela vê-lo naquele estado. Minha mãe sempre foi a mais forte, a rocha, enquanto ele era o boa vida, sem deixar de ser responsável, mas ele “vivia apenas o dia de cada vez” como costumava falar para nos. Duas vertentes que se completavam. Um sem o outro a balança falhava. Era assim que os via naquele momento.

- Richard. – acordei com a voz de Ashley logo a porta do quarto. Eu os olhei encontrando também Joe e Tom. Ashley recebeu uma Sara as lagrimas nos braços. – Ei o que esta acontecendo?

- Sara esta sem se alimentar desde ontem e eu não consigo convencê-la do contrario.

- Mas nem pensar! – Tom interferiu recebendo um abraço dela.

- Oi tio.

- Tio nada, agora sou seu padrinho, seu segundo pai, por isso estou mandando, escutrou? Mandando você ir já para aquela lanchonete e comer tudo o que ver pela frente. – ele falou serio mas com tom de brincadeira o que fez brotar dos lábios dela um pequeno sorriso.

- Eu levo ela para comer algo. – Ashley falou.

- É bom você aproveitar essa “paparicasão” toda Sara antes da Alissa chegar. – Joe brincou fazendo-nos sorri.

- Nada disso ela sempre será minha afilhada preferida. – Tom a defendeu.

- Ok chega dessa melação toda e vamos ao que interessa. A senhorita não vai fugir da sua promessa e vai já para o refeitório. – intervir mas antes mesmo de sairmos do lugar duas enfermeiras passaram por nos entrando no quarto do nosso pai as pressas, olhei para Sara enquanto ela me encarava assustada.

- Rick! – ela me encarou apreensiva.

Mas em questão de poucos minutos nossa mãe saia de la numa cadeira com água entre as pernas e uma cara de dor.

- Ma...

- Calma crianças! – uma das enfermeiras falava sorridente. – É so a criança que esta querendo conhecer o mundo.

- As crianças! – minha mãe falou entre as dores.

Ashley e Sara saíram atrás da minha mãe enquanto ficamos no mesmo lugar sem saber para onde íamos. Meia hora depois uma nova movimentação no quarto. Minutos então o neuro do meu pai entra para meu total desespero.

- Agora parece ser algo realmente serio. – Joe falou enquanto eu já seguia em direção ao balcão de informações daquele andar.

- O que esta acontecendo com meu pai?

- Calma rapaz! – pedia aquela criatura com rosto de anjo.

- Calma?! – rir sarcástico – Primeiro minha mãe sai de lá em uma cadeira de rodas agora o neuro dele entra. Vou te perguntar pela ultimas vez. O. Que. Esta. Acontecendo?

- Calma Richard, ela também parece não esta sabendo de nada, se acalma ai garoto. – Tom pediu.

- Ola Richard. – o Cruize apareceu com as mãos no bolso e semblante serio, pelo menos foi o que minha mente assimilou.

- Como ele esta? – Joe perguntou.

- Bem na verdade ainda não sei ao certo mas...

- Como assim não sabe ao certo? – acho que falei um pouco alto pois percebi que algumas pessoas me olhavam no corredor.

- Calma Richard. – Tom insistiu.

- Bem... Seu pai acordou. – todos os três encararam o medico a nossa frente meio que incrédulos. – Ele de forma misteriosa ainda acordou muito bem e querendo ver o parto da sua mãe. Estamos fazendo uns exames rápidos para que ele possa realizar seu pedido.

- Promessas. – Tom falou primeiro respirando melhor nos fazendo sorri de alivio.

- Parece algo irreal. – Joe falou também sorrindo aliviado.

- Parece mesmo. Por isso o fiz me prometer que após o parto faríamos uma bateria interminável de exames. É a primeira vez que isso acontece comigo. – ele parecia encantado.

- Endendemos! – eu ainda estava estático com a noticia.

- Fique feliz e aliviado filho, seu pai esta de volta. – ele deu uns pequenos tapinhas em minhas costas e sorrio.

- E a Kristen? – Joe perguntou.

- O Thomas já esta com ela. O parto certamente começara em poucos minutos, avisamos que o Rob estará lá. Agora respirem aliviados o pior já passou. – ele saiu nos deixando a sós.

Assim que ficamos os três sozinhos um abraçou o outro emocionado mas então lembrei daquela que mais necessitava receber essa noticia. Seguimos para a sala de espera da maternidade, mas ela não estava lá, somente Ashley que me comunicou que Sara estava na lanchonete depois que ela a mandou para lá, mas antes mesmo de sentar ao lado dela na mesa Ashley chega gritando para todo o hospital ouvir que os bebes haviam nascido. Sara emocionada e alimentada seguia as pressas a amiga da nossa mãe que sorria feliz. Esperamos mais alguns minutos e uma enfermeira veio nos avisar que eles já estavam no berçário fomos então todos para lá conhecer de fato aquele trio. Apesar de estarem longe e não vermos os detalhes dos rostos deles, Ashley se manifestou ansiosa e emocionada assim como Sara.

- Olha lá o nosso Josh Joe! – ela apontava sobre o vidro enquanto todos sorriam dela.

- Amor você não sabe qual é dos dois. – ele a beijou com carinho no rosto.

- É claro que sei. – ela o olhou incrédula enquanto ainda riamos. Todo o sofrimento ficando para trás.

- Nossa Rick esperamos tanto por eles que agora parece tão irreal. – sara já chorava e eu afaguei seus ombros com carinho. Então ela sorrio depois de tantos dias sem exibir aquele sorriso que todos diziam que parecia com o papai. Então lembrei que ela precisava saber o quanto antes. – Só faltou o papai aqui para sorrir conosco. Eu queria tanto que ele estivesse aqui. – ela me abraçou emocionada.

- E ele esta. – afirmei criando coragem.

- É ele esta. – Ashley falou ainda olhando para os bebes.

- Ele acordou Sara. – falei enquanto as duas olhavam para mim com olhos arregalados.

- Como assim? – Ashley perguntou desviando os olhos do afilhado por instantes.

- Vejo que já estão admirando os bebes. – Thomas chegou chamando nossa atenção.

- Eles são perfeitos? – Tom se preocupou.

- Totalmente! Kristen foi muito forte, guerreira nesses últimos messes. Eles são perfeitamente saudáveis, só ficaram na incubadora por alguns dias por observação.

- Thomas e o meu pai? – Sara se antecipou com os olhos marejados.

- Seu pai? – ele se aproximou dela colocando suas mãos entre as dele. – Aquele louco quase matou sua mãe do coração quando ela o viu ali ao seu lado. – todos sorriram entre lagrimas femininas. – Ela quebrou as correntes da cama para tocar nele e acreditar que era ele ali mesmo. E ele parece ter saído apenas de ua noitada de ressaca. Esta em ótima forma. – Sara o abraçou emocionada.

- Onde ele esta agora?

- Terminando a bateria de exames.

- E minha mãe? – perguntei apreensivo.

- Esta descasando no quarto mas antes de dormir por conta da anestesia falou que assim que acordar quer vê-los lá.

- Assim que eles saírem eu entro. – Ashley falou emocionada. – Eu estou tão feliz por vocês. – ela nos abraçou.

- Hormônios da gravidez. – sorrimos felizes e completos agora com a nossa família e nossos amigos ao nosso lado.